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Revista da Associação Médica Brasileira
Anticoagulação oral em pacientes com fibrilação atrial: das diretrizes à prática clínica
Paula Gonçalves Macedo2  Eustáquio Ferreira Neto1  Bruno Toscani Da Silva1  José Roberto Barreto Filho2  Henrique Maia2  Clarissa Novakoski2  André Zanatta1  Edna Marques De Oliveira1  Jairo Macedo Da Rocha1  Tamer Najar Seixas1  Ayrton Klier Peres1  Luiz Leite2 
[1] ,Hospital de Base do Distrito FederalBrasília DF
关键词: Fibrilação atrial;    Anticoagulantes;    Guia de prática clínica;    Atrial Fibrillation;    Anticoagulants;    Practice guideline;   
DOI  :  10.1590/S0104-42302010000100017
来源: SciELO
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【 摘 要 】

OBJETIVO: Apesar da anticoagulação oral (ACO) ter benefício comprovado em pacientes com fibrilação atrial (FA) e fatores de risco embólico, ela vem sendo subutilizada. O objetivo desse estudo foi avaliar a adequação da terapêutica anticoagulante em pacientes com FA acompanhados em clínica especializada em cardiologia, privada, de acordo com as diretrizes das sociedades americana e europeia de cardiologia de 2006 e a diretriz da Sociedade Brasileira de Cardiologia (SBC) de 2003. MÉTODOS: No período de novembro/2005 a agosto/2006 foram avaliados 7.486 eletrocardiogramas e selecionados 53 pts com laudo de FA e informações claras relatadas em prontuário sobre fatores de risco embólico e terapêutica de ACO. RESULTADOS: Dentre os 53 pacientes incluídos (68±16 anos; 29 homens - 55%), 25 (48%) tinham HAS, 20 (38%) insuficiência cardíaca e 3 (6%) DM. Dentre os 15 pacientes com alto risco embólico, 13 (86%) estavam em uso de ACO. De acordo com a recomendação das diretrizes americana e europeia: 32 (60%) pacientes tinham indicação Classe I, 17 (32%) Classe IIa, 1 (2%) Classe IIb e 3 (6%) Classe III. Estavam adequadamente tratados 21 (66%) pacientes da Classe I e 13 (76%) pacientes Classe IIa. Nesse subgrupo, 7/19 (37%) pacientes com idade >75 anos estavam sendo anticoagulados, comparado a 22/30 (73%) daqueles com idade inferior (p=0,016). Dentre os três pacientes com indicação Classe III, um estava incorretamente com prescrição de anticoagulante. Pela diretriz da SBC, 33 (62%) recebiam terapêutica antitrombótica adequada. Não houve diferença na utilização correta de ACO, comparando-se a diretriz brasileira e diretrizes americana e europeia (55% vs. 55%). CONCLUSÃO: A terapêutica anticoagulante está sendo prescrita adequadamente na maioria dos pacientes com FA, embora esse índice ainda esteja muito aquém do ideal, principalmente no contexto de uma clínica especializada em cardiologia. Isso é ainda mais grave no grupo de idosos.

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