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Revista da Associação Médica Brasileira
A síndrome da estafa profissional em médicos cancerologistas brasileiros
Luciana Tomanik Cardozo De Melo Tucunduva1  Ana Paula Garcia1  Fernanda Vilas Boas Prudente1  Guilherme Centofanti1  Carla Manzoni De Souza1  Tatiana Alves Monteiro1  Flávio Augusto Henriques Vince1  Eliana Sueco Tibana Samano1  Marina Sahade Gonçalves1  Auro Del Giglio1 
关键词: Estafa profissional;    Oncologia;    Despersonalização;    Professional burnout;    Medical oncology;    Depersonalization;   
DOI  :  10.1590/S0104-42302006000200021
来源: SciELO
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【 摘 要 】

OBJETIVOS: A síndrome da estafa profissional (burnout) é um quadro caracterizado por três dimensões: exaustão emocional (EE), despersonalização (DP) e baixa realização pessoal (RP). Na área médica, os cancerologistas estão particularmente predispostos a esta síndrome. O objetivo deste estudo é avaliar sua prevalência entre cancerologistas brasileiros, correlacionando-a com dados demográficos e características de trabalho destes profissionais, avaliando também quais as suas sugestões para prevenção do quadro. MÉTODOS: Três questionários foram enviados aos 645 membros da Sociedade Brasileira de Cancerologia, por correio, e, após dez semanas, foram recebidas 136 respostas. Os questionários utilizados foram um de opinião, um geral e o inventário de Maslach de exaustão profissional, que avalia as supramencionadas dimensões separadamente, caracterizando-as em níveis leve, moderado ou grave. DISCUSSÃO: A taxa de resposta obtida foi 21%. A síndrome foi observada em níveis moderados ou graves nas três dimensões em 15,7% dos médicos. Para EE, 55,8% apresentaram os níveis moderado ou grave. Para DP, esse número foi de 96,1% e, para RP, 23,4%. Correlacionando o questionário Maslach com os dados demográficos, encontramos significância estatística entre prática de atividade física ou hobby e menores níveis de EE (p=0,008) e trabalhar apenas em instituições privadas com maiores níveis de DP (p=0,021). Os cancerologistas apontaram como alternativas mais relevantes na prevenção da síndrome menos burocracia (73,5%) e limitação do número de pacientes atendidos (72,7%). CONCLUSÃO: A síndrome da estafa profissional é freqüente entre médicos cancerologistas brasileiros, e outros estudos devem ser desenvolvidos para averiguar sua prevalência e prevenção em outras especialidades médicas.

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