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Revista da Associação Médica Brasileira
Características hematológicas e perfil de expressão de antígenos mielóides de pacientes com leucemia promielocítica aguda: análise de fatores prognósticos para o desenvolvimento da síndrome do ácido retinóico
Flávia Leite Souza Santos1  Adriana I. Dore1  Ana Sílvia G. Lima1  Aglair B. Garcia1  Marco A. Zago1  Edgar G. Rizzatti1  Jorge Elias Jr1  Roberto Passetto Falcão1  Eduardo Magalhães Rego1 
[1] ,Faculdade de Medicina de Ribeirão Preto Departamento de Clínica Médica Divisões de Hematologia e de Diagnóstico por Imagem SP
关键词: Leucemia mielóide aguda;    Leucemia promielocítica aguda;    Síndrome do ácido retinóico;    Imunofenotipagem;    Ácido all trans retinóico;    Acute myeloid leukemia;    Acute Promyelocytic leukemia;    Retinoid syndrome;    All trans retinoic acid;    Immunophenotyping;   
DOI  :  10.1590/S0104-42302004000300036
来源: SciELO
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【 摘 要 】

OBJETIVO: A leucemia promielocítica aguda (LPA) apresenta uma boa resposta ao tratamento com o ácido all trans retinóico (ATRA). Entretanto, alguns pacientes desenvolvem uma complicação grave chamada síndrome do ácido retinóico (SAR). O objetivo deste estudo foi comparar as características hematológicas e imunofenotípicas de pacientes com LPA que desenvolveram a SAR com as daqueles que não a desenvolveram. MÉTODOS: Foram analisados retrospectivamente os prontuários, exames radiológicos, lâminas de esfregaço de sangue e medula óssea de 71 pacientes com LPA, dos quais a análise imunofenotípica havia sido realizada em 56 casos. Foram identificados oito casos de SAR que, do ponto de vista clínico, caracterizaram-se por insuficiência respiratória (n=8), insuficiência renal (n=2), febre (n=5), ganho ponderal (n=3), edema periférico (n=3) e derrame pleural (n=5). As seguintes variáveis foram comparadas entre pacientes com e sem SAR: dosagem de hemoglobina, contagens de leucócitos e plaquetas no sangue periférico, distribuição dos subtipos hipergranular e variante, percentagens de blastos CD33+, CD13+, CD117+ na medula óssea, intensidade e variação dos valores de fluorescência destes antígenos nas células leucêmicas, expressas através dos canais medianos (CMFs) e dos coeficientes de variação (CVs) de fluorescência, respectivamente. RESULTADOS: A incidência da SAR foi de 11,26% e o tempo médio para seu desenvolvimento 11,5 dias do início do tratamento. Todos os pacientes apresentaram desconforto respiratório agudo, por vezes associado à febre, ganho de peso, edema e insuficiência renal. Os achados radiológicos mais comuns foram: opacidades em vidro fosco, derrame pleural, espessamento peribrônquico e aumento da trama vascular pulmonar. Nenhuma das variáveis laboratoriais analisadas correlacionou-se significativamente ao risco de desenvolvimento da SAR, entretanto as Odd Ratios para CMF para o CD117 > 30 ua e CV para o CD33 < 50 foram de 7,14 (P=0,08) e de 7,86 (P=0,06), respectivamente. CONCLUSÃO: A incidência e as características da SAR neste grupo de pacientes brasileiros foi semelhante à descrita na literatura. Nenhum dos parâmetros estudados correlacionou-se significativamente a um maior risco de desenvolvimento desta complicação.

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