Revista da Associação Médica Brasileira | |
Eletroestimulação transvaginal do assoalho pélvico no tratamento da incontinência urinária de esforço: avaliações clínica e ultra-sonográfica | |
Viviane Herrmann1  Benhur Antônio Potrick1  Paulo César Rodrigues Palma1  Cassio Luis Zanettini1  Andrea Marques1  Nelson Rodrigues Netto Júnior1  | |
关键词: Incontinência urinária de esforço; Eletroestimulação; Hipermobilidade do colo vesical; Ultra-sonografia transperineal; Stress urinary incontinence; Electrical stimulation; Bladder neck mobility; Transperineal ultrasound; | |
DOI : 10.1590/S0104-42302003000400031 | |
来源: SciELO | |
【 摘 要 】
OBJETIVO: Verificar o efeito da eletroestimulação transvaginal no tratamento de mulheres com incontinência urinária de esforço (IUE) adequadamente selecionadas. MÉTODOS: Vinte e duas mulheres com IUE, diagnosticadas através de estudo urodinâmico, foram submetidas à eletroestimulação transvaginal do assoalho pélvico. A média das idades foi de 49 anos (22 a 74 anos). Foram realizadas duas sessões semanais, com duração de 20 minutos cada, durante oito semanas. Todas as mulheres foram avaliadas por anamnese, exames clínico e uroginecológico, registro semanal dos episódios de perda urinária, teste de esforço e ultra-sonografia transperineal antes e após o tratamento. Os parâmetros elétricos utilizados foram: pulso de 700 microssegundos, freqüência de 50 Hertz e intensidade com variação entre 12 e 53 miliamperes, de acordo com a sensibilidade da mulher. RESULTADOS: Consideraram-se satisfeitas com a eletroestimulação 18 mulheres (81,7%), havendo redução significativa do número de perdas urinárias (p<0,01). O teste de esforço foi negativo em 77,2% das mulheres após o tratamento. A pressão de perda sob esforço aumentou em 14 mulheres (64%), não alcançando, entretanto, valor com significância estatística (p = 0,37). A avaliação ultra-sonográfica não demonstrou diferença significativa na mobilidade do colo vesical antes e após as sessões de eletroestimulação (p = 0,30). CONCLUSÃO: A eletroestimulação transvaginal do assoalho pélvico representou uma alternativa terapêutica efetiva e segura às mulheres com IUE sem defeito esfincteriano, com diminuição significativa dos episódios de perda urinária.
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