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Revista da Associação Médica Brasileira
Terapia intensiva neonatal e pediátrica no Rio de Janeiro: distribuição de leitos e análise de eqüidade
Arnaldo Prata Barbosa1  AntÔnio JosÉ Ledo Alves Da Cunha1  Edimilson Ramos Migowski De Carvalho1  AndrÉa Ferreira Portella1  Miriam Perez Figueiredo De Andrade1  Maria Clara De MagalhÃes Barbosa1 
[1] ,UFRJ Instituto de Puericultura e Pediatria Martagão Gesteira Rio de Janeiro RJ
关键词: Cuidados intensivos;    Saúde pública;    Eqüidade;    Acesso aos serviços de saúde;    Estatísticas & dados numéricos;    Qualidade dos cuidados de saúde;    Intensive care;    Public health;    Equity;    Health services accessibility;    Statistics & numerical data;    Quality of health care;   
DOI  :  10.1590/S0104-42302002000400035
来源: SciELO
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【 摘 要 】

OBJETIVOS: Identificar as UTIs pediátricas do Rio de Janeiro, número de leitos, distribuição geográfica, natureza pública ou privada, tipo de atendimento e de hospital, estudar a demanda da população e elaborar propostas de melhoria na eqüidade. MÉTODOS: Foram visitadas todas as UTIs do Estado, de julho de 97 a junho de 98, levantado o número de leitos e tempo médio de permanência. Com essas informações e dados do IBGE, estabeleceu-se a necessidade de leitos e a comparação entre oferta e demanda por regiões, formulando-se propostas de melhoria na eqüidade. RESULTADOS: Foram identificadas 80 UTIs (excluídas seis), totalizando 1.080 leitos; 60% intensivos e 40% semi-intensivos; 57% públicos e 43% privados; 52% em UTIs neonatais exclusivas, 14% em pediátricas e 34% em mistas (65% leitos neonatais), totalizando 791 leitos neonatais (73%). A maioria das UTIs (75%) situava-se em hospitais gerais, 20% em maternidades ou hospitais materno-infantis e somente 5% eram centros universitários; a maioria na região metropolitana (89%), com 93% dos leitos para 74% da população infantil, dos quais a maioria na cidade do Rio de Janeiro (76%), com 73% dos leitos para 37% da população, enquanto que no interior existem apenas oito unidades (11%) e 79 leitos (7%) para 26% da população. CONCLUSÕES: Não há eqüidade na distribuição e no acesso aos leitos disponíveis, com carência no setor público e excesso no privado, grande concentração na região metropolitana e somente 5% das UTIs em hospitais universitários, propondo-se medidas de redistribuição e alocação de novos leitos em regiões mais carentes, associada à criação de uma central de vagas e sistema eficiente de transporte e referência.

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