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Revista da Associação Médica Brasileira
Aplicação clínica do retalho fáscio-cutâneo da região posterior da coxa em V-Y
J. A. Calil1  L. M. Ferreira1  M. S. Neto1  H. T. De Castilho1  E. B. Garcia1 
[1] ,Universidade Federal de São Paulo Escola Paulista de Medicina Disciplina de Cirurgia PlásticaSão Paulo SP
关键词: Úlcera por pressão;    Retalhos cirúrgicos;    Região glútea;    Pressure ulcer;    Surgical flap;   
DOI  :  10.1590/S0104-42302001000400033
来源: SciELO
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【 摘 要 】

OBJETIVO: Analisar a aplicabilidade do retalho fáscio-cutâneo em V-Y da região posterior da coxa na reparação de lesões isoladas ou múltiplas nas regiões glútea e perineal. MÉTODO: Foram submetidos a tratamento cirúrgico 20 pacientes, portadores de 25 úlceras nas regiões glútea e perineal, sendo 23 delas úlceras por pressão, um pós-abscesso perianal e um pós-trauma perineal. Em todos os pacientes a reparação foi realizada com o retalho fáscio-cutâneo da região posterior da coxa. O retalho foi confeccionado com base súpero-lateral, preservando-se os ramos fáscio-cutâneos das artérias glútea inferior, primeira e segunda perfurantes no tratamento de úlceras isquiáticas. Nas associações de úlcera isquiática com úlcera sacral, adicionou-se ao retalho uma extensão fáscio-cutânea da região glútea para tratamento cirúrgico em tempo único. Foi realizado retalho com base súpero-medial, preservando-se o ramo fáscio-cutâneo da artéria glútea inferior no tratamento das úlceras trocantéricas. Nas associações com úlcera sacral, acrescentou-se ao retalho posterior da coxa uma extensão fáscio-cutânea da região glútea, que permitiu o fechamento de todas as úlceras em um só tempo cirúrgico. Nas associações de úlceras trocantéricas e isquiáticas, realizou-se o retalho com base superior, preservando-se o ramo fáscio-cutâneo da artéria glútea inferior. RESULTADOS: Não houve necrose do retalho. As complicações imediatas foram três infecções, uma deiscência e um hematoma. Num período de seguimento de 6 meses a 29 meses, houve recidiva de seis úlceras (6/24 = 25,0%) em cinco pacientes (5/19 = 26,32%). Um paciente foi perdido neste seguimento. CONCLUSÃO: Conclui-se que o retalho fáscio-cutâneo posterior da coxa, em V-Y, pode ser utilizado com segurança no tratamento de lesões isoladas ou múltiplas das regiões glútea e perineal.

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