| Saúde e Sociedade | |
| A Estratégia Saúde da Família para a equidade de acesso dirigida à população em situação de rua em grandes centros urbanos | |
| Nivaldo Carneiro Junior2  Christiane Herold De Jesus1  Maria Angélica Crevelim1  | |
| [1] ,Centro de Saúde Escola Barra Funda Dr. Alexandre Vranjac Irmandade da Santa Casa de Misericórdia de São Paulo | |
| 关键词: População em Situação de Rua; Estratégia de Saúde da Família; Equidade; Acesso; Atenção Primária à Saúde; Homeless Population; Family Health Strategy; Equity; Access; Primary Care; | |
| DOI : 10.1590/S0104-12902010000300021 | |
| 来源: SciELO | |
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【 摘 要 】
Este artigo relata experiência na implantação da atenção à saúde da população em situação de rua da cidade de São Paulo, visando à equidade de acesso às ações de saúde no Sistema Único de Saúde. As dificuldades de utilização dos serviços de saúde por esses indivíduos devem-se a: concepção do adoecimento-cuidado, organização técnico-administrativa dos serviços, preconceitos de profissionais e usuários e fragilidades de ações intersetoriais, entre outros. Ademais, observa-se prevalência maior de algumas condições na população de rua quando comparada às da população geral, como gestações seis vezes; alcoolismo 30 vezes e tuberculose 57 vezes - demonstrando, proporcionalmente, o grau de vulnerabilidade desse grupo. São necessários novos processos de trabalho pró-ativos na atenção à saúde que incorporem particularidades desses indivíduos, garantindo, assim, o acesso. Nesse sentido, a Estratégia Saúde da Família, por suas características, responde a tais necessidades. A partir de 2004, o projeto "A Gente na Rua" - fruto de parcerias entre a Secretaria Municipal de Saúde de São Paulo e instituições filantrópicas - foi implementado; inicialmente com o Programa de Agentes Comunitários de Saúde, e hoje com equipes de Saúde da Família. Conclui-se que, na cidade de São Paulo, a política adotada para a atenção à saúde da população de rua promoveu o acesso à atenção básica e processos de trabalho específicos. Questões como novas estratégias de cuidado aos que apresentam transtornos mentais, integralidade, longitudinalidade e intersetorialidade nas ações, entre outras aqui enunciadas, devem ser consideradas na constituição de futuras análises.
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