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Saúde e Sociedade
Avaliação da qualidade da atenção básica em 37 municípios do centro-oeste paulista: características da organização da assistência
Elen Rose L. Castanheira2  Ivete Dalben2  Margareth A. Santini De Almeida2  Rodolfo Franco Puttini2  Karina Pavão Patrício2  Dinair Ferreira Machado2  Antonio Luis Caldas Júnior2  Maria Inês Battistella Nemes1 
[1] ,UNESP Faculdade de Medicina de Botucatu Departamento de Saúde Pública
关键词: Atenção primária;    Avaliação;    Qualidade de serviços de saúde;    Primary Care;    Assessment;    Quality of Health Services;   
DOI  :  10.1590/S0104-12902009000600014
来源: SciELO
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【 摘 要 】

No Estado de São Paulo, existe uma rede extensiva de serviços de Atenção Básica (AB) com perfil organizacional heterogêneo e pouco conhecido. Este estudo objetiva caracterizar a organização dos serviços de AB em 37 municípios do Centro-oeste paulista, como primeira etapa de um projeto de avaliação da qualidade desses serviços. Trata-se de um estudo transversal conduzido mediante questionário estruturado, autorrespondido pelos gerentes e equipes locais, com questões que abordam características institucionais e de organização e gerência do trabalho. Esses questionários foram enviados para 131 UBS, distribuídas em 37 municípios. Obteve-se resposta de 113 unidades (87%) localizadas em 32 municípios (86,4%). Do total de unidades, 57 (50%) são UBS tradicionais, 26 (22,8%), Unidades de Saúde da Família, e 31, (27,2%) organizadas segundo formas mistas. A maioria dos serviços (62%, 70/113) não trabalha com área de abrangência delimitada de modo planejado. Os serviços se polarizam entre aqueles que realizam entre 70 e 100% de consultas médicas agendadas (37,6%, 41/109), e aqueles que realizam entre 70 e 100% de não agendadas (39,4%, 43/109). Não possuem conselhos locais organizados 65 unidades (63,7%, 65/102). Os dados coletados permitem discutir as características dos principais programas, procedimentos e ações realizados pelos serviços. Os perfis organizacionais predominantes apontam a presença de deficiências de estrutura e processo em relação às diretrizes do SUS. O desenvolvimento de instrumentos de autoavaliação permite que as equipes se apropriem, de forma crítica, de seu trabalho, e possam elaborar novos arranjos tecnológicos para melhoria da qualidade.

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