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Saúde e Sociedade
Biopolíticas da depressão nos imigrantes Africanos
Chiara Pussetti1 
[1] ,Centro em Rede de InvestigaçãoLisboa,Portugal
关键词: Imigrantes africanos;    Depressão;    Biopolíticas;    Psiquiatria cultural;    African Immigrants;    Depression;    Biopolitics;    Cultural Psychiatry;   
DOI  :  10.1590/S0104-12902009000400004
来源: SciELO
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【 摘 要 】

Este artigo foca o tema controverso das biopolíticas da depressão em imigrantes, em particular nos originários da África sub-sahariana. Os sintomas depressivos, ligados à ansiedade, são identificados também pela nova e mais importante patologia mental dos imigrantes: a Síndroma de Ulisses, de stress múltiplo e crónico, já definido como "o mal do século vinte e um", e que atinge principalmente os africanos. Não só entre estes imigrantes mas também em África, segundo um estudo conduzido pela OMS, a depressão tornou-se uma das principais patologias mentais. O tratamento farmacológico do sofrimento, entendido como fenómeno orgânico, é considerado o único caminho possível, silenciando os processos históricos, políticos e socioeconómicos que lhe estão na base. A atenção é portanto focada na saúde mental do indivíduo, desviando-a de problemas sociais de difícil resolução, que necessitariam de respostas económicas e políticas.

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