Economia e Sociedade | |
Desafios da regulamentação ante a dinâmica concorrencial bancária: uma perspectiva pós-keynesiana | |
Maria Cristina Penido De Freitas1  | |
关键词: Regulamentação bancária; Concorrência bancária; Inovação financeira; Prestamista em última instância; Teoria pós-keynesiana; Banking regulation; Banking competition; Financial innovations; Lender of last resort; Post Keynesian economics; | |
DOI : 10.1590/S0104-06182010000200002 | |
来源: SciELO | |
【 摘 要 】
O objetivo desse artigo é discutir, a partir do referencial pós-keynesiano, os desafios da regulamentação prudencial ante a dinâmica concorrencial dos bancos. Submetidos à lógica implacável da valorização da riqueza em um mundo de incerteza e irreversibilidade, essas instituições-chave do sistema de pagamento e crédito buscam contornar os limites fixados pela regulamentação e tendem a assumir riscos que ampliam sua instabilidade intrínseca. Para evitar a ocorrência de situações que os obrigue a atuar como prestamista em última instância, os bancos centrais procuram limitar o espaço da concorrência bancária mediante a regulamentação prudencial. Porém, continuamente os bancos procuram desenvolver novas práticas e instrumentos que lhes permite contornar as exigências regulatórias. Existe assim uma tensão contínua entre o processo competitivo inovador dos bancos (e de outras instituições financeiras) e a necessidade de aperfeiçoamento da regulamentação. Esse desafio tornou-se ainda maior no contexto atual de globalização e integração dos mercados e de notável avanço tecnológico que permite o desenvolvimento de novos produtos financeiros a partir de sofisticadas e complexas técnicas de engenharia financeira, cujos riscos subjacentes são de difícil avaliação.
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