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Ciência Rural
Avaliação epidemiológica, clínica, anatomopatológica e etiológica de surtos de ataxia em cabritos e cordeiros
Néria Vania Marcos Dos Santos2  Jorge Eduardo De Souza Sarkis1  José Luiz Guerra1  Paulo Cesar Maiorka1  Marcos Antonio Hortelani1  Francisco Feliciano Da Silva1  Enrico Lippi Ortolani1 
[1] ,Universidade de São Paulo Faculdade de Medicina Veterinária e Zootecnia Departamento de Clínica Médica VeterináriaSão Paulo SP ,Brasil
关键词: ataxia enzoótica;    deficiência de cobre;    doenças de cabritos e cordeiros;    enzootic ataxia;    copper deficiency;    kids and lambs disease;   
DOI  :  10.1590/S0103-84782006000400025
来源: SciELO
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【 摘 要 】

Nos anos de 2001 e 2002, 46 cabritos (CAB) e 35 cordeiros (COR) de uma propriedade do agreste do Estado de Pernambuco foram acometidos por ataxia enzoótica (AE) de forma tardia. Houve aumento da incidência do 1o ano (46,3% - CAB; 24,2% COR) para o ano subseqüente (100% - CAB e COR). Somente no ano de 2001, houve maior incidência em CAB (P<0,002) que nos COR. Todos os animais acometidos sucumbiram, com exceção de um CAB e um de COR. O quadro clínico variou de acordo com a idade em que surgiram os sintomas, ou seja, de 30 a 45 dias os animais manifestaram paralisia dos membros anteriores e posteriores, acompanhada de espasticidade muscular e morte; com mais de 45 dias, ocorreu paralisia flácida ou espástica apenas dos membros posteriores e morte; somente os cabritos com menos de 45 dias apresentaram movimentos verticais de cabeça. As lesões histopatológicas evidenciadas foram: degeneração axonal, esferóides, gliose e dismielinização no segmento ventral e lateral da medula espinhal. Nos animais com menos de 45 dias, essas lesões foram evidentes na região cervical e nos animas mais velhos na região lombar. Apenas nos cabritos foi constatada lesão degenerativa no cerebelo. A dieta oferecida ao rebanho continha quantidades adequadas de cobre, porém os animais acometidos por AE apresentaram baixos teores de cobre no fígado (45,8mg kg-1 MS). Os elementos antagonizantes do cobre, Mo, S, e Zn, estavam normais, com exceção do ferro, que estava em alta concentração tanto no solo (8600mg kg-1) quanto nos alimentos (284mg kg-1). O excesso de ingestão de ferro sugere ter provocado a carência de cobre nos animais.

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