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Ciência Rural
Epidemiologia das helmintoses gastrintestinais de ovinos no Planalto Catarinense
César Itaqui Ramos2  Valdomiro Bellato1  Antonio Pereira De Souza1  Volney Silveira De Avila2  Guilherme Caldeira Coutinho2  Celso Augustinho Dalagnol2 
[1] ,Epagri Estação Experimental de Lages Lages SC
关键词: ovinos;    epidemiologia;    helmintos;    sheep;    epidemiology;    helminths;   
DOI  :  10.1590/S0103-84782004000600034
来源: SciELO
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【 摘 要 】

Este trabalho foi desenvolvido em três propriedades rurais nos municípios de Lages, São Joaquim e Campos Novos, estado de Santa Catarina, com os objetivos de determinar a prevalência, a intensidade e a variação sazonal de helmintos gastrintestinais e pulmonares em ovinos no Planalto Catarinense. Com base nos resultados aintenção é propor um esquema estratégico de controle. Para isso, foram utilizados mensalmente três cordeiros traçadores por propriedade, os quais, antes de serem conduzidos às mesmas, foram estabulados por 30 dias e executados tratamentos supressivos com anti-helmínticos de diferentes princípios ativos, com exames parasitológicos semanais para verificar a total eliminação de infecção parasitária. A seguir, foram encaminhados às três propriedades onde permaneceram em pastejo por 28 dias, sendo posteriormente recolhidos ao estábulo por mais 20 dias. Após foram sacrificados e realizada a coleta de alíquotas de 10% dos conteúdos do abomaso e intestino delgado, todos os helmintos do intestino grosso e pulmão. As maiores infecções por Haemonchus contortus ocorreram durante o período de outubro a março. O parasitismo por Trichostrongylus axei e Trichostrongylus colubriformis teve índices crescentes ao longo dos anos experimentais, apresentando maior pico de maio a outubro de 1999. Predominaram as espécies, no abomaso: Haemonchus contortus (100%); Trichostrongylus axei (98,7%); Trichostrongylus colubriformis (1,3%); Teladorsagia circumcincta (100%); Ostertagia ostertagi (100%). No intestino delgado: Trichostrongylus colubriformis (100%); Cooperia punctata (69,1%); Cooperia pectinata (18,4%); Cooperia curticei (6,9%); Cooperia oncophora (4,8%); Cooperia spatulata (0,8%) e Nematodirus spathiger (100%). No intestino grosso: Oesophagostomum venulosum (100%) e Trichuris ovis (100%). No pulmão, não foram encontrados parasitos.

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