Ciência Rural | |
AVALIAÇÃO DE DIETAS BASEADAS EM CANA-DE-AÇÚCAR PARA TERMINAÇÃO DE NOVILHOS EM CONFINAMENTO | |
João Barreto Pinto2  Luís Maria Bonnecarrere Sanchez1  João Restie1  Irineo Zanella1  Maria Beatriz Gonçalves Pires1  | |
[1] ,Universidade Federal do Rio de JaneiroItaguaí RJ | |
关键词: cana-de-açúcar; confinamento; farinha de carne; farelo de soja; farelo de arroz; uréia; sugar-cane; feedlot; meat meal; soybean meal; rice bran; urea; | |
DOI : 10.1590/S0103-84781994000100030 | |
来源: SciELO | |
【 摘 要 】
RESUMO O presente trabalho foi conduzido no Departamento de Zootecnia da Universidade Federal de Santa Maria para avaliar dietas baseadas em cana-de-açúcar suplementadas com diferentes fontes protéicas. As dietas testadas foram constituídas de 75% de matéria seca (MS) de cana-de-açúcar e 25% por: T1 - farinha de carne + grãos de sorgo; T2 - farelo de arroz desengordurado + uréia; T3- farelo de soja e T4 -grãos de sorgo + uréia. Todas as dietas foram isonitrogenadas. Foram conduzidos dois experimentos com as mesmas dietas. No experimento I, 12 ovinos, machos castrados, alojados em gaiolas metabólicas, foram utilizados durante dois períodos, para determinar a digestibilidade das dietas. No experimento II, foram utilizados 16 novilhos, cruzas de 2,5 a 3,0 anos de idade e peso inicial de 300kg. Foram distribuídos quatro animais por tratamento, segundo um desenho de blocos casualizados e alimentados por um período de 84 dias. Os resultados de digestibilidade e consumo com ovinos foram: 59,68; 58,77; 64,69 e 63,53% para digestibilidade da MS; 56,32; 51,43; 71,69 e 64,41% para digestibilidade da proteína bruta; 51,76; 46,99; 53,86 e 62,55% para a digestibilidade da fibra bruta e 31,30; 34,50; 35,63 e 30,02 g/kg PV75 para o consumo de MS digestível para os tratamentos T1, T2, T3e T4, respectivamente. No experimento II, o ganho médio diário durante os 84 dias de confinamento foi: 1,59;1,24; 1,43 e 1,07kg para os tratamentos T1 a T4, respectivamente. Apesar da diferença de 0,52kg, entre o maior e menor ganho diário entre tratamentos, não foi verificada diferença estatística significativa. Comparando as duas dietas que continham uréia (T2 e T4), com aquelas contendo principalmente proteína verdadeira (T1 e T4), evidenciou-se que a fonte protéica afetou o ganho de peso que foi de 1,16kg para a média dos tratamentos com uréia e 1,51 kg para a média dos outros tratamentos.
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