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Fisioterapia em Movimento
Adaptações crônicas sobre a função pulmonar em indivíduos infectados pela leishmaniose visceral
Andrea Oliveira Da Silva1  Sandra Brito Silva1  Caio Breno Reis Pires1  Luciana Soares Lages Gonçalves1  Patrícia Chaves Coertjens2  Marcelo Coertjens1 
[1] ,Universidade Federal do PiauíParnaíba PI ,Brasil
关键词: Leishmaniose Visceral;    Sistema respiratório;    Testes de função pulmonar;    Visceral Leishmaniasis;    Respiratory system;    Pulmonary function tests;   
DOI  :  10.1590/S0103-51502013000200018
来源: SciELO
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【 摘 要 】

INTRODUÇÃO: Apesar de escassas, as principais alterações cardiopulmonares verificadas durante a infecção com Leishmaniose Visceral (LV) se referem a alterações histológicas e imunológicas e poucos relatos de repercussões funcionais. OBJETIVO: Verificar e analisar a existência de adaptações crônicas na função pulmonar de indivíduos assintomáticos previamente infectados pela LV. MATERIAIS E MÉTODOS: Trata-se de um estudo do tipo transversal descritivo, para o qual foram selecionados todos os indivíduos que contraíram LV em Parnaíba (Piauí, Brasil) entre 2007 e 2010 de acordo com informações do Setor de Epidemiologia do município. De um total de 20 indivíduos com confirmação parasitológica de LV, foram avaliados nove com idades entre 18 e 62 anos entre setembro e outubro de 2011. Excluíram-se indivíduos que não apresentaram diagnóstico parasitológico de LV, doenças ou sintomas cardiorrespiratórios recentes, usuários crônicos de drogas ilícitas e gestantes. Foram realizadas medidas antropométricas e testes de espirometria e de manovacuometria conforme especificações da American Thoracic Society / European Respiratory Society (ATS/ERS). Para comparação das médias dos valores medidos e preditos foi realizado Teste t Student para dados dependentes. O nível de significância adotado foi p < 0,05. RESULTADOS: A Capacidade Vital Forçada (CVF) (3,8 ± 0,9 vs. 4,2 ± 0,8 L) e o Volume Expiratório Forçado no primeiro segundo (VEF1) (3,3 ± 0,7 vs. 3,5 ± 0,7 L) foram estatisticamente menores do que os valores medidos (p < 0,01). A relação VEF1/CVF (87,6 vs. 84,4%) foi maior nos valores medidos (p = 0,08). CONCLUSÃO: Apesar de o número de indivíduos avaliados ser pequeno, os dados indicam que a infecção por LV parece desenvolver adaptações crônicas sobre o sistema respiratório, resultando em volumes pulmonares significativamente diminuídos e uma tendência a padrões respiratórios restritivos.

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