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Fisioterapia em Movimento
Severidade da desordem temporomandibular e sua relação com medidas cefalométricas craniocervicais
Jovana De Moura Milanesi1  Priscila Weber1  Fernanda Pasinato1  Eliane Castilhos Rodrigues Corrêa2 
[1] ,Universidade Federal de Santa Maria Departamento de Fisioterapia e Reabilitação Programa de Pós-Graduação em Distúrbios da Comunicação HumanaSanta Maria RS ,Brasil
关键词: Transtornos da articulação temporomandibular;    Postura;    Cefalometria;    Temporomandibular joint disorders;    Posture;    Cephalometry;   
DOI  :  10.1590/S0103-51502013000100009
来源: SciELO
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【 摘 要 】

INTRODUÇÃO: Sabe-se que existe uma relação entre a Desordem Temporomandibular (DTM) e a postura craniocervical, porém, além de os estudos apresentarem resultados inconclusivos, a severidade dos sinais e sintomas de DTM não é considerada. OBJETIVO: Correlacionar índices de severidade da DTM com medidas cefalométricas craniocervicais. MATERIAIS E MÉTODOS: Participaram da pesquisa 32 mulheres entre 19 e 35 anos com diagnóstico de DTM (RDC/TMD). A severidade dos sinais e sintomas da DTM foi avaliada pelo Índice Temoromandibular proposto por Pehling, calculado com base nos achados do exame físico do RDC/TMD (eixo I). A postura craniocervical foi avaliada por cefalometria, por meio de 11 medidas referentes à posição da cabeça, coluna cervical, mandíbula e osso hioide. A normalidade dos dados foi testada pelo teste de Lilliefors e as correlações foram realizadas pelo coeficiente de Spearman. RESULTADOS: Foram encontradas correlações negativas e moderadas entre o ângulo CVT/Hor e os Índices Muscular (p = 0,0288) e Temporomandibular (p = 0,0394); entre o ângulo CPL/Hor (anteriorização) quando correlacionado aos Índices Funcional (p = 0,0482) e Muscular (p = 0,0086) e entre distância do hioide à terceira vértebra cervical (Hy/C3) e o Índice Funcional (p = 0,0155). CONCLUSÕES: Constatou-se associação entre a maior severidade do quadro clínico da DTM e a projeção anterior da cabeça, a flexão da coluna cervical baixa e a menor distância do osso hioide à terceira vértebra cervical. Essa relação sugere que as alterações posturais craniocervicais podem contribuir para a maior intensidade dos sinais e sintomas e perpetuação da DTM.

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