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Fisioterapia em Movimento
Cadeia cinética aberta versus cadeia cinética fechada na reabilitação avançada do manguito rotador
Rudiel Luciano Boeck2  Marcelo Baptista Döhnert1  Tiago Sebastiá Pavão1 
[1] ,Universidade Luterana do Brasil curso de Fisioterapia Torres RS ,Brasil
关键词: Síndrome de colisão do ombro;    Terapia por exercício;    Fisioterapia;    Shoulder impingement syndrome;    exercise therapy;    Physical therapy;   
DOI  :  10.1590/S0103-51502012000200006
来源: SciELO
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【 摘 要 】

INTRODUÇÃO: Síndrome do impacto do ombro é uma alteração osteomuscular prevalente que leva a uma redução significativa da saúde e à incapacidade funcional. Esta lesão é causada pelo uso repetitivo dos braços acima da linha do ombro ou condição patológica em que ocorre irritação do tendão supraespinhoso secundária a uma abrasão em sua superfície pelo terço anterior do acrômio. Fisioterapia é, muitas vezes, a primeira opção de tratamento, embora sua eficácia ainda esteja em debate. Clinicamente, a reabilitação em cadeia cinética tem sido eficaz na restauração da função do ombro com bons resultados terapêuticos. OBJETIVOS: Avaliar a efetividade de um protocolo de reabilitação do ombro em cadeia cinética fechada para síndrome de impacto do manguito rotador. MATERIAIS E MÉTODOS: Ensaio clínico randomizado de equivalência com 20 pacientes que apresentam lesão grau I e II de manguito rotador na classificação de Neer. Pacientes foram divididos em dois grupos: grupo I, com protocolo de exercícios em Cadeia Cinética Fechada (CCF), e grupo II, com exercícios em Cadeia Cinética Aberta (CCA). Os pacientes foram submetidos a 20 sessões, três vezes por semana, e foram avaliados quanto à dor, mobilidade ativa, passiva, força muscular, atividade elétrica muscular e funcionalidade. Essa avaliação ocorreu em três momentos: inicialmente, com 10 sessões e ao fim do tratamento. Para a análise estatística, foram utilizadas medidas paramétricas, como o teste t-Student (comparação entre os grupos) e ANOVA para medidas repetidas (comparação dentro de cada grupo), e medidas não paramétricas (Kruskal Wallis e teste de Friedman). RESULTADOS: Ambos os grupos apresentaram resultados significativos quanto aos escores obtidos na escala UCLA e Constant. A mobilidade ativa do ombro lesado aumentou no grupo CCF nos movimentos de flexão (p = 0,01), rotação externa (p = 0,000) e rotação interna (p = 0,000). O movimento de abdução melhorou nos dois grupos (p = 0,02 no grupo CCF e 0,04 no grupo CCA). A força muscular de flexão e abdução mostrou um aumento apenas no grupo CCF, enquanto que nos movimentos de rotação externa e interna esses aspectos foram significativos em ambos os grupos. CONCLUSÃO: Constatou-se que exercícios em CCF apresentam melhoras importantes na mobilidade, funcionalidade e força para os pacientes com síndrome de impacto de ombro.

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