Fisioterapia em Movimento | |
Avaliação da força muscular do assoalho pélvico em idosas com incontinência urinária | |
Juliana Gonçalves De Sousa2  Vanessa Ribeiro Ferreira2  Ricardo Jacó De Oliveira1  Cláudia Elaine Cestari1  | |
[1] ,Universidade Católica de Brasília curso de Fisioterapia Brasília DF ,Brasil | |
关键词: Incontinência urinária; Exercício; Força muscular; Assoalho pélvico; Qualidade de vida; Urinary incontinence; Exercise; Muscle strength; Pelvic floor; Quality of life; | |
DOI : 10.1590/S0103-51502011000100005 | |
来源: SciELO | |
【 摘 要 】
INTRODUÇÃO: A incontinência urinária é considerada um problema de saúde pública e sua prevalência aumenta com o avanço da idade, embora possa acontecer em qualquer fase da vida. São vários os fatores de risco que se associam e contribuem para o aparecimento dos sintomas, entre eles o envelhecimento natural das fibras musculares, a redução da função ovariana após a menopausa, a obesidade, a gravidez, a multiparidade, entre outros. OBJETIVO: Avaliar a força muscular do assoalho pélvico e a qualidade de vida de mulheres com queixa de incontinência urinária após a cinesioterapia. MATERIAIS E MÉTODOS: A amostra foi composta por 22 mulheres submetidas à anamnese, avaliação funcional do assoalho pélvico (AFA), quantificação da contração por meio da palpação bidigital e perineômetro, além da avaliação da qualidade de vida por meio do King's Health Questionnaire (KHQ). As avaliações foram realizadas antes e após a intervenção. O protocolo adotado foi composto por exercícios de conscientização e a série de Kegel. RESULTADOS: Em relação ao grau de força muscular foi observada melhora significativa após o tratamento (p < 0,001) e melhora do pico de pressão e do tempo de contração mensurados pelo perineômetro (p < 0,001). Entretanto, não foi observada diferença significativa em relação à resistência muscular e, ao comparar o momento pré e pós-tratamento, foi observada melhora na qualidade de vida. No entanto, não foi observada diferença significativa ao se comparar os dois tipos de incontinência em relação à percepção subjetiva de saúde. CONCLUSÃO: O protocolo cinesioterapêutico adotado foi eficaz para o fortalecimento da musculatura do assoalho pélvico e para a melhora da qualidade de vida em idosas incontinentes.
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