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Revista Brasileira de Terapia Intensiva
Sepse em pacientes com traumatismo craniencefálico em unidade de terapia intensiva: fatores relacionados à maior mortalidade
Luis Carlos Maia Cardozo Júnior1  Redson Ruy Da Silva1 
关键词: Sepse;    Traumatismos craniocerebrais;    Síndrome do desconforto respiratório do adulto;    Insuficiência de múltiplos órgãos;    Choque séptico;    Unidades de terapia intensiva;    Sepsis;    Craniocerebral trauma;    Respiratory distress syndrome;    adult;    Multiple organ failure;    Septic shock;    Intensive care units;   
DOI  :  10.5935/0103-507X.20140022
来源: SciELO
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【 摘 要 】

Objetivo:Pacientes com traumatismo craniencefálico são particularmente suscetíveis a sepse, a qual pode exacerbar a resposta inflamatória sistêmica e levar à disfunção orgânica. Investigou-se a influência de variáveis clínicas sobre a mortalidade de pacientes com traumatismo craniencefálico e sepse em unidade de terapia intensiva.Métodos:Trata-se de estudo retrospectivo envolvendo 175 pacientes com traumatismo craniencefálico atendidos durante 1 ano em um hospital de referência em trauma, que apresentaram sepse, sepse grave ou choque séptico. Foram obtidos dados demográficos e clínicos e foi aferida a pontuação no escore SOFA no momento da identificação da sepse e após 72 horas. Resultados:Observou-se predomínio de homens jovens, com traumatismo craniencefálico grave, múltiplas lesões cranianas, sepse de foco pulmonar, tempo de internação prolongado e alta mortalidade (37,7%). Falência respiratória e circulatória tiveram alta incidência, já falência renal e da coagulação foram menos frequentes e não se registrou falência hepática. Após a regressão logística, a presença de choque séptico e falência respiratória após 72 horas da identificação da sepse foram associados à maior mortalidade, com odds ratio de 7,56 (IC95%=2,04-27,31; p=0,0024) e 6,62 (IC95%=1,93-22,78; p=0,0027), respectivamente. Ainda, houve maior mortalidade nos pacientes que não possuíam falência orgânica em D1, mas que desenvolveram após 72 horas do diagnóstico de sepse e naqueles que já tinham falência orgânica no momento do diagnóstico da sepse e permaneceram assim após 72 horas. Conclusão:Choque séptico e disfunção orgânica progressiva (particularmente a respiratória) aumentaram a mortalidade de pacientes com traumatismo craniencefálico e sepse.

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