Revista Brasileira de Terapia Intensiva | |
Implantacao de protocolo de reducao de sedacao profunda baseado em analgesia comprovadamente seguro e factivel em pacientes submetidos a ventilacao mecanica | |
Guillermo Bugedo1  Eduardo Tobar1  Marcia Aguirre1  Hugo Gonzalez1  Jorge Godoy1  Maria Teresa Lira1  Pilar Lora1  Eduardo Encalada1  Antonio Hernandez1  Vinko Tomicic1  Jose Castro1  Juan Jara1  Max Andresen1  Hector Ugarte1  | |
关键词: Analgesia; Sedacao profunda; Seguranca do paciente; Respiracao artificial; Protocolos clinicos; Unidades de terapia intensiva; Analgesia; Deep sedation; Patient safety; Respiration; artificial; Clinical protocols; Intensive care units; | |
DOI : 10.5935/0103-507X.20130034 | |
来源: SciELO | |
【 摘 要 】
INTRODUÇÃO:A sedação profunda em pacientes gravemente enfermos se associa a uma maior duração da ventilação mecânica e à permanência mais longa na unidade de terapia intensiva. Diversos protocolos foram utilizados para melhorar esses desfechos. Implantamos e avaliamos um protocolo de sedação baseado em analgesia, direcionado por objetivos e cuidado por enfermeiros, em pacientes gravemente enfermos submetidos à ventilação mecânica. MÉTODOS:Realizamos um estudo multicêntrico prospectivo em duas fases (antes e depois), que envolveu 13 unidades de terapia intensiva localizadas no Chile. Após uma fase observacional (grupo observacional, N=155), delineamos, implantamos e avaliamos um protocolo de sedação cuidado por enfermeiros, direcionado por objetivos (grupo de intervenção, N=132) para tratar pacientes que necessitaram de ventilação mecânica por mais do que 48 horas. O parâmetro primário de avaliação foi a obtenção de dias livres de ventilador até o dia 28. RESULTADOS:No grupo de intervenção, a proporção de pacientes com sedação profunda ou coma diminuiu de 55,2 para 44,0%. A incidência de agitação não se alterou entre os períodos, permanecendo em cerca de 7%. Dias livres de ventilador até o dia 28, permanência na unidade de terapia intensiva e mortalidade foram similares em ambos os grupos. Após 1 ano, a presença de sintomas de desordem de estresse pós-traumático nos sobreviventes foi similar entre os grupos. CONCLUSÕES:Delineamos e implantamos no Chile um protocolo de sedação baseado em analgesia, direcionado por objetivos e cuidado por enfermeiros. Embora não se tenha observado melhora nos principais desfechos, observamos que o presente protocolo foi seguro e factível, e que resultou em períodos mais curtos de sedação profunda, sem aumento da agitação.
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