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Revista Brasileira de Terapia Intensiva
Readmissões e óbitos após a alta da UTI: um desafio da terapia intensiva
Tatiane Gomes De Araujo2  Marcelo De Mello Rieder2  Fernanda Machado Kutchak1  João Wilney Franco Filho1 
[1] ,Grupo Hospitalar ConceiçãoPorto Alegre RS ,Brasil
关键词: Unidades de terapia intensiva;    Readmissão do paciente;    Alta do paciente;    Coeficiente de mortalidade;    Qualidade da assistência à saúde;    Hospitalização;    Intensive care units;    Patient readmission;    Patient discharge;    Mortality rate;    Quality of health care;    Hospitalization;   
DOI  :  10.1590/S0103-507X2013000100007
来源: SciELO
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【 摘 要 】

OBJETIVO: Identificar os pacientes com risco de retornar à unidade de terapia intensiva, os motivos e as taxas de readmissão, e a mortalidade após a estadia na unidade de terapia intensiva; além de descrever a sensibilidade e a especificidade da escala Stability and Workload Index for Transfer como critério de alta da unidade de terapia intensiva. MÉTODOS: Pacientes adultos críticos de unidades de terapia intensiva de dois hospitais públicos de Porto Alegre (RS) compuseram a amostra. Nas primeiras 24 horas de internação, foram obtidas informações clínicas e demográficas dos pacientes. Eles eram monitorados até seu destino final na unidade de terapia intensiva (óbito ou alta) para a realização do Stability and Workload Index for Transfer. Os óbitos durante a primeira admissão na unidade de terapia intensiva foram desconsiderados, seguindo-se com o acompanhamento dos demais pacientes, pelo sistema eletrônico dos hospitais, para a identificação das altas, óbitos e readmissões. RESULTADOS: As taxas de readmissão foram 13,7% na unidade de terapia intensiva 1 - clínica cirúrgica (UTI1) e 9,3% na unidade de terapia intensiva 2 - trauma e neurocirurgia (UTI2); as mortes após a alta da unidade de terapia intensiva foram 12,5% na UTI1 1 e 4,2% na UTI2. Houve diferença estatística significativa do Stability and Workload Index for Transfer (p<0,05) nos pacientes da UTI1 em relação ao desfecho, o que não se repetiu nos da UTI2. Na UTI1 46,5% (N=20) dos pacientes foram readmitidos de forma precoce (em menos de 48 horas de alta). A mortalidade entre os readmitidos foi alta, 69,7% (UTI1) e 48,5% (UTI2). CONCLUSÃO: A escala Stability and Workload Index for Transfer apresentou maior eficácia em reconhecer os pacientes mais propensos à readmissão e a óbitos após a alta em uma unidade de terapia intensiva clínica-cirúrgica. A readmissão dos pacientes na unidade de terapia intensiva, durante a mesma hospitalização, resultou em aumento da morbidade e mortalidade, de tempo de permanência e de custos totais.

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