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Revista Brasileira de Terapia Intensiva
Ângulo de fase derivado de bioimpedância elétrica em pacientes sépticos internados em unidades de terapia intensiva
Marina Carvalho Berbigier2  Valeska Fernandes Pasinato2  Bibiana De Almeida Rubin1  Rafael Barberena Moraes1  Ingrid Dalira Schweigert Perry1 
[1] ,Universidade Federal do Rio Grande do Sul Hospital de Clínicas de Porto Alegre Programa de Residência Integrada Multiprofissional em Saúde com ênfase em Adulto CríticoPorto Alegre RS ,Brasil
关键词: Sepse;    Unidades de terapia intensiva;    Impedância elétrica;    Avaliação nutricional;    Pacientes internados;    Prognóstico;    Sepsis;    Intensive care units;    Electric impedance;    Nutrition assessment;    Inpatients;    Prognosis;   
DOI  :  10.1590/S0103-507X2013000100006
来源: SciELO
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【 摘 要 】

OBJETIVO: Identificar valores de ângulo de fase em pacientes sépticos, por meio de bioimpedância elétrica, buscando associação com variáveis clínicas e bioquímicas, bem como comparação com valores de ângulo de fase de referência. MÉTODOS: Estudo de coorte, com 50 pacientes sépticos, idade ≥18 anos, internados em unidade de terapia intensiva, avaliados quanto a índices prognósticos (APACHE II e SOFA), evolução clínica (mortalidade, gravidade da sepse e tempo de internação na unidade de terapia intensiva), parâmetros bioquímicos (albumina e proteína C-reativa) e ângulo de fase. RESULTADOS: A média de idade dos pacientes estudados foi de 65,6±16,5 anos, a maioria do gênero masculino (58%) e apresentando choque séptico (60%). A média dos escores APACHE II e SOFA foi de 22,98±7,1 e 7,5±3,4, respectivamente, o tempo de internação na unidade de terapia intensiva dos pacientes que sobreviveram foi de 9 dias (5 a 13) e a taxa de mortalidade foi de 30%. A média do ângulo de fase da amostra total foi de 5,4±2,6° e menor no gênero feminino (p=0,01). Não houve associação entre ângulo de fase e a gravidade da sepse, mortalidade, gênero e idade, assim como não houve correlação entre ângulo de fase, tempo de internação e parâmetros bioquímicos. Comparativamente a dados em população saudável, os valores de ângulo de fase, a depender da idade e gênero, apresentaram-se 1,1 a 1,9 vezes inferiores. CONCLUSÃO: O ângulo de fase médio de pacientes sépticos foi inferior aos valores referência para população saudável, não havendo correlação e associação com as variáveis clínicas e bioquímicas, o que poderia ser atribuído a homogeneidade da amostra.

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