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Revista Brasileira de Terapia Intensiva
Complicações pós-operatórias de pacientes com dissecção de aorta ascendente tratados cirurgicamente
Gustavo Ferreira Almeida1  Ronaldo Vegni1  André Miguel Japiassú1  Pedro Kurtz1  Luis Eduardo Drumond1  Márcia Freitas1  Guilherme Penna1  Gustavo Nobre1  Marcelo Kalichzstein1 
[1] ,Casa de Saúde São JoséRio de Janeiro RJ ,Brasil
关键词: Aorta;    Dissecção;    Cirurgia torácica;    Prognóstico;    Morbidade;    Mortalidade;    Aorta;    Dissection;    Thoracic surgery;    Prognosis;    Morbidity;    Mortality;   
DOI  :  10.1590/S0103-507X2011000300008
来源: SciELO
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【 摘 要 】

OBJETIVOS: A dissecção da aorta ascendente tem prognóstico ruim se não for corrigido cirurgicamente. Mesmo após a cirurgia, o manuseio pós-operatório é temido pelo seu curso complicado. Nosso objetivo foi descrever a incidência de complicações pós-operatórias e mortalidade em 1 e 6 meses de pacientes submetidos a cirurgia de correção de dissecção ou aneurisma da aorta ascendente; secundariamente a comparação foi realizada com pacientes pareados submetidos a revascularização miocárdica de urgência. MÉTODOS: Uma análise retrospectiva de banco de dados preenchido prospectivamente de Fevereiro de 2005 a Junho de 2008 revelou 12 pacientes com dissecção da aorta ascendente e 10 com aneurisma de aorta eletivos, analisando demografia e características per-operatórias. Pacientes com dissecção da aorta ascendente foram comparados a pacientes com revascularização miocárdica de acordo com idade (± 3 anos), gênero, procedimento urgente/eletivo e equipe cirúrgica. O principal desfecho foi morbidade (complicações pós-operatórias e tempo de permanência na unidade de terapia intensiva e no hospital). RESULTADOS: Vinte e dois pacientes foram operados para correção de dissecção da aorta ascendente e aneurisma de aorta eletivos, enquanto 246 pacientes foram submetidos à revascularização miocárdica. Pacientes com dissecção da aorta ascendente e aneurisma de aorta eletivos eram semelhantes, exceto pelo maior tempo de ventilação mecânica e de internação hospitalar. Depois do pareamento entre pacientes de revascularização miocárdica e dissecção da aorta ascendente, resultados significativamente piores foram encontrados para este ultimo grupo: maior incidência de complicações pós-operatórias (91 vs 45%, p=0,03) e maior tempo de permanência hospitalar (34,6 ± 35,8 vs 12,9 ± 8,5 dias, p=0,05). Não houve diferença na mortalidade em 1 mês (8,3%) e 6 meses (16,6%) entre os grupos. CONCLUSÃO: A correção da dissecção da aorta ascendente está associada à incidência aumentada de complicações pós-operatórias e tempo de permanência hospitalar, mas a mortalidade em 1 e 6 meses é igual a de pacientes após revascularização miocárdica pareados.

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