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Revista Brasileira de Terapia Intensiva
Falta de acurácia dos índices ventilatórios para predizer sucesso de extubação em crianças submetidas a ventilação mecânica
Silvia Gatiboni1  Jefferson Pedro Piva1  Pedro Celiny Ramos Garcia1  Cinthia Jonhston1  Patrícia Hommerding1  Flávia Franz1  Lucien Gualdi1 
[1] ,Universidade Católica do Rio Grande do Sul Hospital São Lucas Porto Alegre RS ,Brasil
关键词: Unidades de terapia intensiva pediátrica;    Respiração artificial;    Intubação/efeitos adversos;    Insuficiência respiratória;    Desmame do respirador;    Pediatric intensive care;    Respiration;    artificial;    Intubation/adverse effects;    Respiratory insufficiency;    Ventilator weaning;   
DOI  :  10.1590/S0103-507X2011000200013
来源: SciELO
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【 摘 要 】

OBJETIVOS: Entre 10% e 20% das crianças submetidas a ventilação mecânica na unidade de terapia intensiva terão falha da extubação. Foram discutidos diversos índices ventilatórios para prever falha da extubação. O objetivo deste estudo foi analisar a acurácia destes índices para prever extubação bem sucedida em crianças e avaliar estas variáveis segundo a idade e doença específica. MÉTODOS: Este foi um estudo prospectivo observacional que incluiu todas as crianças submetidas a ventilação mecânica em uma unidade de terapia intensiva pediátrica de referência no Brasil realizado entre agosto de 2007 e agosto de 2008. Foram medidos antes da extubação o volume corrente, máxima pressão inspiratória negativa, índice de respiração rápida e superficial e outros índices ventilatórios. Estas variáveis foram analisadas segundo o desfecho da extubação (sucesso ou falha) assim como em relação à idade e doença específica (pós-cirurgia cardíaca e bronquiolite viral aguda). RESULTADOS: Foram incluídos 100 pacientes (idade mediana de 2,1 anos). Foi observada falha da extubação em 13%, que foi associada a baixo peso (10,3 ± 8,1 kg versus 5,5 ± 2,4 kg; p=0,01) e com a principal causa para indicação de ventilação mecânica: crianças em pós-operatório de cirurgia cardíaca (n=17) tiveram um índice de falha da extubação de 29,4%, com um risco relativo de 4,6 (1,2-17,2) em comparação com crianças com bronquiolite aguda (n=47; taxa de falha da extubação de 6,4%). A pressão inspiratória máxima foi a única variável fisiológica independentemente associada com o desfecho. Entretanto, esta variável demonstrou uma ampla dispersão e falta de acurácia para prever o sucesso da extubação (sensibilidade de 82% e especificidade de 55% para um ponto de corte de -37,5 cmH2O para prever sucesso). A mesma ampla dispersão foi observada para os demais índices ventilatórios. CONCLUSÃO: Os índices disponíveis para prever o sucesso da extubação em crianças submetidas a ventilação mecânica não são acurados; eles têm uma ampla variabilidade que depende da idade, doença de base e outros aspectos clínicos. Devem ser desenvolvidas novas fórmulas que incluam variáveis clínicas para melhor previsão da extubação em crianças submetidas a ventilação mecânica.

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