Revista Brasileira de Terapia Intensiva | |
Nível plasmático de homocisteína: marcador de gravidade em pacientes sépticos? | |
Antonio Coelho Neto1  Rodrigo Palácio Azevedo1  Maria Bethania Peruzzo Santos1  Luciano De Camargo Galdieri2  Vânia D'almeida2  Jose Luiz Gomes Do Amaral2  Flávio Geraldo Resende Freitas1  Flavia Ribeiro Machado2  | |
[1] ,Universidade Federal de São Paulo Setor de Terapia Intensiva da Disciplina de Anestesiologia, Dor e Terapia Intensiva São Paulo SP ,Brasil | |
关键词: Homocisteina; Sepse; Disfunção orgânica; Mortalidade; Homocysteine; Sepsis; Organ dysfunction; Mortality; | |
DOI : 10.1590/S0103-507X2010000400003 | |
来源: SciELO | |
【 摘 要 】
OBJETIVO: Homocisteína e a sepse estão ambos associados à inflamação e ativação endotelial. O objetivo desse estudo foi verificar se o nível plasmático de homocisteína está relacionado à gravidade do quadro séptico. MÉTODOS: Estudo clínico, prospectivo e observacional, incluindo pacientes com sepse grave ou choque séptico com menos de 48 horas de instalação da disfunção orgânica. Os níveis de homocisteína foram determinados no dia da inclusão no estudo e nos dias 3, 7, 14. A associação entre homocisteína com o escore Sequential Organ Failure Assessment (SOFA) foi avaliada pelo teste de Sperman e com mortalidade pelo teste de Mann-Whitney. Os resultados foram considerados significativos se p<0,05. RESULTADOS: Foram incluídos 21 pacientes e feitas 60 coletas para avaliação da homocisteina total (mediana de 6,92 (5,27 - 9,74 μmol/l). O teste de correlação Spearman não mostrou associação entre homocisteina e SOFA (r = -0,15 e p = 0,26). Também não foi encontrada correlação da medida de homocisteína na data de admissão do estudo e a diferença do SOFA obtido no 3º dia e o SOFA da admissão (deltaSOFA) (r = 0,04 e p = 0,87). A variação da homocisteína do 3º dia e a admissão no estudo (deltaHmc) e a variação do SOFA no mesmo período não estavam correlacionadas (r = -0,11 e p = 0,66). A homocisteina da admissão não se correlacionou com mortalidade na UTI (p=0,46) ou com a mortalidade hospitalar.(p=0,13). Mesmo quando foi utilizado o deltaHmc não houve correlação (p=012 e p=0,99, respectivamente). CONCLUSÃO: O nível basal de homocisteína ou sua variação nos primeiros dias da disfunção não estiveram relacionadas com a piora dos parâmetros funcionais dos sistemas orgânicos ou mortalidade nos pacientes sépticos.
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