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Revista Brasileira de Terapia Intensiva
Avaliação prognóstica individual na UTI: é possível diferenciar insistência terapêutica de obstinação terapêutica?
Cristiano Corrêa Batista2  Caroline De Arriada Gattass1  Talita Pereira Calheiros1  Raquel Balhinhas De Moura1 
[1] ,Universidade Católica de PelotasPelotas RS ,Brasil
关键词: Unidades de terapia intensiva;    Ética médica;    Assistência paliativa;    Direito a morrer;    Intensive care units;    Medical ethics;    Palliative care;    Right to die;   
DOI  :  10.1590/S0103-507X2009000300003
来源: SciELO
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【 摘 要 】

OBJETIVOS: A disponibilidade de alta tecnologia na unidade de terapia intensiva tem-se transformado, muitas vezes, em instrumento potencializador de sofrimento ao aumentar o tempo do processo de morrer. Diferenciar insistência terapêutica de obstinação terapêutica tem sido um grande desafio da medicina atual. O objetivo deste estudo foi avaliar a relação benefício versus malefício do uso de terapias que sustentam as funções vitais por meio de um sistema evolutivo de avaliação prognóstica individual. MÉTODOS: Estudo de coorte, prospectivo, observacional, desenvolvido na unidade de tratamento intensivo do Hospital Universitário São Francisco de Paula da UCPel, Pelotas, RS no período de 1° de março de 2006 a 31 de agosto de 2007. Foram registradas: a avaliação prognóstica individual por meio de um sistema evolutivo, utilizando o índice UNICAMP II associado aos níveis séricos de albumina, transferrina e linfócitos; as terapias mantenedoras das funções vitais; o desfecho. A análise estatística foi realizada utilizando o teste t de Student, a ANOVA, o teste do Qui-quadrado, o teste exato de Fisher, o teste de correlação de Spearman e a curva ROC. Foi considerado estatisticamente significativo um valor p < 0,05. RESULTADOS: Avaliaram-se 447 pacientes durante o período de estudo. A prevalência de óbito foi significativamente maior entre os que iniciaram as terapias mantenedoras das funções vitais na fase tardia de intervenção e também entre aqueles que pioraram seu índice prognóstico e seu estado nutricional ao longo da fase precoce de intervenção. CONCLUSÃO: A avaliação evolutiva prognóstica individual mostrou-se um método útil para subsidiar, de forma objetiva, tomadas de decisões éticas no referente à diferença entre insistência terapêutica e obstinação terapêutica.

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