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Revista Brasileira de Terapia Intensiva
Pacientes com infecção por vírus A (H1N1) admitidos em unidades de terapia intensiva do Estado do Paraná, Brasil
Péricles Almeida Delfino Duarte2  Alisson Venazzi1  Nazah Cherif Mohamad Youssef1  Mirella Cristine De Oliveira1  Luana Alves Tannous1  César Barros Duarte1  Cíntia Magalhães Carvalho Grion1  Almir Germano1  Paulo Marcelo Schiavetto1  Alexandre Luiz De Gonzaga Pinho Lins1  Marcos Menezes Freitas Campos1  Cecília Keiko Miúra1  Carla Sakuma De Oliveira Bredt1  Luiz Carlos Toso1  Álvaro Réa-neto1 
[1] ,Universidade Estadual do Oeste do ParanáCascavel PR ,Brasil
关键词: Vírus da influenza A;    Unidade de terapia intensiva;    Ventilação mecânica;    Influenza A virus;    Intensive care units;    Respiration;    artificial;   
DOI  :  10.1590/S0103-507X2009000300001
来源: SciELO
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【 摘 要 】

OBJETIVO: Analisar a evolução, características clínico-epidemiológicas e fatores de gravidade em pacientes adultos admitidos com diagnóstico de infecção por vírus A(H1N1) em unidades de terapia intensiva públicas e privadas no Estado do Paraná, sul do Brasil. MÉTODOS: Estudo coorte de análise de prontuários de pacientes com idade superior a 12 anos admitidos em 11 unidades de terapia intensiva de 6 cidades no Estado do Paraná (Brasil), durante um período de 45 dias, com diagnóstico de gripe suína. O diagnóstico de infecção por vírus A(H1N1) foi feito através de real time -polimerase chain reaction (RT-PCR) da secreção nasofaríngea, ou de forte suspeita clínica quando descartadas outras causas (mesmo com RT-PCR negativo). Foi feita estatística descritiva e análise com teste chi quadrado, para comparação entre porcentagens e teste t de student para variáveis continuas, com análise univariada, admitindo-se como significante um p<0,05. RESULTADOS: Foram admitidos 63 pacientes adultos com diagnóstico de H1N1, sendo 37 (58,7%) RT-PCR positivos. A maioria dos pacientes era de adultos jovens (65% com idade inferior a 40 anos), sem predominância de sexo e alta incidência de obesidade (27,0% com índice de massa corpórea>30). A média do escore Acute Physiologic Chronic Heatlh Evaluation II (APACHE II) foi de 15,0 ± 8,1. A mortalidade na unidade de terapia intensiva foi de 39,7%. Os principais fatores associados a essa mortalidade foram exame positivo no teste RT-PCR, níveis baixos de relação PaO2/FiO2 inicial, níveis elevados de uréia e desidrogenase lática iniciais, nível de pressão expiratória final positiva necessária, necessidade de posição prona e de drogas vasopressoras. CONCLUSÕES: Pacientes admitidos em unidades de terapia intensiva com infecção por vírus A(H1N1) apresentaram alto risco de óbito, particularmente devidos ao comprometimento respiratório. O exame RT-PCR positivo, níveis de uréia e de desidrogenase láctica, além baixa PaO2/FiO2 e necessidades de PEEP alta, foram relacionados com uma maior mortalidade.

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