Revista Brasileira de Terapia Intensiva | |
Terminalidade e cuidados paliativos na unidade de terapia intensiva | |
Rachel Duarte Moritz2  Patricia Miranda Do Lago1  Raquel Pusch De Souza1  Nilton Brandão Da Silva1  Francisco Albano De Meneses1  Jairo Constante Bitencourt Othero1  Fernando Osni Machado1  Jefferson Pedro Piva1  Mariza D´agostino Dias1  Juan Carlos Rosso Verdeal1  Eduardo Rocha1  Renata Andrea Pietro Pereira Viana1  Ana Maria Pueyo Blasco De Magalhães1  Nara Azeredo1  | |
[1] ,Universidade Federal de Santa CatarinaFlorianópolis SC ,Brasil | |
关键词: Cuidados paliativos; Doente terminal; Cuidados para prolongar a vida; Cuidados intensivos; Hospice care; Terminal ill; Life support care; Intensive care; | |
DOI : 10.1590/S0103-507X2008000400016 | |
来源: SciELO | |
【 摘 要 】
O objetivo da presente revisão foi avaliar o estado atual do conhecimento sobre doença terminal e cuidados paliativos em unidade de terapia intensiva. Identificar as questões-chave e sugerir uma agenda de pesquisa sobre essas questões. A Associação Brasileira de Medicina Intensiva organizou um fórum especifico para o debate de doenças terminais na unidade de terapia intensiva, onde participaram profissionais experientes em medicina intensiva. Esses profissionais foram subdivididos em 3 subgrupos, que discutiram: comunicação em unidade de terapia intensiva, decisões diante de um doente terminal e cuidados/ações paliativas na unidade de terapia intensiva. As informações e referências bibliográficas foram copiladas e trabalhadas através de um site de acesso restrito. Os trabalhos ocorreram em 12 horas quando foram realizadas discussões sistematizadas seguindo o método Delphi modificado. Foram elaboradas definições sobre a terminalidade. A adequada comunicação foi considerada de primordial importância para a condução do tratamento de um paciente terminal. Foram descritas barreiras de comunicação que devem ser evitadas sendo definidas técnicas para a boa comunicação. Foram também definidos os critérios para cuidados e ações paliativas nas unidades de terapia intensiva, sendo considerada fundamental a aceitação da morte, como um evento natural, e o respeito à autonomia e não maleficência do paciente. Considerou-se aconselhável a suspensão de medicamentos fúteis, que prolonguem o morrer e a adequação dos tratamentos não fúteis privilegiando o controle da dor e dos sintomas para o alívio do sofrimento dos pacientes com doença terminal. Para a prestação de cuidados paliativos a pacientes críticos e seus familiares, devem ser seguidos princípios e metas que visem o respeito às necessidades e anseios individuais. Os profissionais da unidade de terapia intensiva envolvidos com o tratamento desses pacientes são submetidos a grande estresse e tensão sendo desejável que lhes sejam disponíveis programas de educação continuados sobre cuidados paliativos.
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