Revista Brasileira de Terapia Intensiva | |
Função renal de pacientes de unidade de terapia intensiva: creatinina plasmática e proteína carreadora do retinol urinário | |
Cristina Satoko Mizoi2  Cassiane Dezoti1  Maria De Fátima Fernandes Vattimo1  | |
[1] ,Hospital Istraelita Albert EinsteinSão Paulo SP ,Brasil | |
关键词: Rim; Creatinina; Proteínas de ligação ao retinol; Unidades de terapia intensiva; Kidney; Creatinine; Retinol-binding protein; Intensive care units; | |
DOI : 10.1590/S0103-507X2008000400011 | |
来源: SciELO | |
【 摘 要 】
OBJETIVOS: A avaliação precoce da disfunção renal usando marcadores usuais não supre uma indicação quer da sensitividade e da especificidade da disfunção renal de pacientes críticos. Seriam desejáveis marcadores mais específicos e sensíveis para a detecção precoce de um processo fisiopatológico renal em fase inicial. A proteína carreadora do retinol urinário poderia ser um método alternativo para avaliação precoce da função renal destes pacientes. MÉTODOS: O estudo acompanhou 100 pacientes em terapia intensiva e avaliou suas variáveis clinicas e laboratoriais, incluindo a dosagem de creatinina plasmática e proteina carreadora do retinol urinário e as variáveis demográficas. RESULTADOS: A amostra foi caracterizada por pacientes geriátricos (63,4±15,6 anos), homens (68%), sendo 53% cirúrgicos. Análise estatística mostrou associação entre creatinina plasmática e as seguintes variáveis: gênero (p=0,026), idade (p=0,038), uso de medicação vasoativa (p=0,003), proteinúria (p=0,025), escore Acute Physiological Chronic Health Evaluation (APACHE) II (p=0,000), uréia (p=0,000), potássio (p=0,003) clearance de creatinina estimado (p=0,000). A proteína carreadora do retinol urinário correlacionava-se com outras variáveis: peso usa de ventilação invasiva (p=0,000), uso de medicamentos antinfamatórios não-esteróides (p=0,018), uso de medicação vasoativa (p=0,021), temperatura alta (>37,5ºC) (p=0,005), proteinúria (p=0,000), bilirubinúria (p=0,004), fluxo urinário (p=0,019), pressão diastólica mínima (p=0,032), pressão sistólica mínima (p=0,029), APACHE II (p=0.000), creatinina (p=0,001), uréia (p=0,001) e clearance de creatinina estimado (p=0,000). A proteína carreadora do retinol urinário também tende a ser associada com doença renal anterior, vasculopatias e neoplasias. Na análise univariada, a fração de excreção de sódio se correlacionou com creatinina plasmática e proteina carreadora do retinol urinário. CONCLUSÃO: A proteina carreadora do retinol urinário, na prática clínica, pode ser considerada um marcador mais apropriado para o diagnóstico em pacientes com risco de desenvolver uma insuficiência renal aguda, quando comparada com outros marcadores usados rotineiramente. Ademais, a proteina carreadora do retinol urinário apresenta outros aspectos de um bom teste diagnóstico - é um método prático e não-invasivo.
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