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Revista Brasileira de Terapia Intensiva
Médicos plantonistas de unidade de terapia intensiva: perfil sócio-demográfico, condições de trabalho e fatores associados à síndrome de burnout
Dalton De Souza Barros2  Márcia Oliveira Staffa Tironi1  Carlito Lopes Nascimento Sobrinho1  Flávia Serra Neves1  Almir Galvão Vieira Bitencourt1  Alessandro De Moura Almeida1  Ygor Gomes De Souza1  Marcelo Santos Teles1  Ana Isabela Ramos Feitosa1  Igor Carlos Cunha Mota1  Juliana França1  Lorena Guimarães Borges1  Manuela Barreto De Jesus Lordão1  Maria Valverde Trindade1  Mônica Bastos Trindade Almeida1  Edson Silva Marques Filho2  Eduardo José Farias Borges Dos Reis1 
[1] ,Hospital Santa IzabelSalvador BA ,Brasil
关键词: Esgotamento profissional;    Estresse;    Condições de trabalho;    Unidades de terapia intensiva;    Burnout;    professional;    Stress;    Working conditions;    Intensive care units;   
DOI  :  10.1590/S0103-507X2008000300005
来源: SciELO
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【 摘 要 】

OBJETIVOS: A síndrome de Burnout é uma reação de estresse excessivo relacionada ao trabalho que se apresenta em três dimensões: exaustão emocional, despersonalização e ineficácia. O objetivo deste estudo foi descrever o perfil de médicos plantonistas de unidades de terapia intensiva e avaliar os fatores associados à presença de síndrome de Burnout nessa população. MÉTODOS: Estudo descritivo de corte transversal, avaliando os médicos que trabalham em unidades de terapia intensiva adulto de Salvador-BA com carga mínima de 12 horas de plantão semanal. Foi distribuído um questionário auto-aplicável dividido em duas partes: a primeira referente a características sóciodemográficas e a segunda composta da avaliação da síndrome de Burnout através do Maslach Burnout Inventory. RESULTADOS: Foram avaliados 297 plantonistas, sendo 70% homens. A média de idade e de tempo de formado foi de 34,2 e 9 anos, respectivamente. Níveis elevados de exaustão emocional, despersonalização e ineficácia foram encontrados em 47,5%, 24,6% e 28,3%, respectivamente. A prevalência da síndrome de Burnout, considerada como nível elevado em pelo menos uma dimensão, foi de 63,3%. Esta prevalência foi significativamente menor nos médicos que possuíam título de especialista em medicina intensiva, com mais de nove anos de formado e que ainda pretendem trabalhar por mais de 10 anos em unidades de terapia intensiva. A prevalência foi maior nos médicos com mais de 24 horas de plantão ininterrupto em terapia intensiva por semana. CONCLUSÕES: A prevalência de síndrome de Burnout foi elevada entre os médicos avaliados, sendo mais freqüente nos plantonistas mais jovens, com elevada carga de trabalho e sem especialização em medicina intensiva.

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