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Acta Cirurgica Brasileira
Efeito do extrato aquoso de Orbignya phalerata (babaçu) na cicatrização do estômago em ratos: estudo morfológico e tensiométrico
Clelma Pires Batista1  Orlando Jorge Martins Torres2  Jorge Eduardo F. Matias1  Ana Tereza Ramos Moreira1  Daniel Colman1  João Henrique Felício De Lima1  Matheus Martin Macri1  Rêmulo José Rauen Jr.1  Lydia Masako Ferreira1  Alexandre Coutinho Teixeira De Freitas1 
[1] ,Universidade Federal do Maranhão Departamento de Cirurgia
关键词: Orbignya phalerata;    Cicatrização de Feridas;    Estômago;    Ratos;    Orbignya phalerata;    Wound Healing;    Stomach;    Rats;   
DOI  :  10.1590/S0102-86502006000900005
来源: SciELO
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【 摘 要 】

INTRODUÇÃO: A utilização de plantas na prevenção e no tratamento de doenças é prática milenar. O babaçu (Orbignya phalerata) é uma palmeira nativa do meio norte do Brasil, tendo sua maior concentração no Estdo do Maranhão. O pó do mesocarpo do coco babaçu é popularmente conhecido como amido e tem sido usado como alimento e como medicamento por apresentar atividade antiinflamatória, imunomoduladora, analgésica e antipirética. OBJETIVO: Avaliar o efeito do extrato aquoso do mesocarpo de Orbignya phalerata na cicatrização do estômago em ratos, sob aspectos morfológico e tensiométrico. MÉTODOS: Quarenta ratos da linhagem Wistar, adultos, machos foram submetidos à incisão longitudinal de 1cm no corpo gástrico e síntese em plano único com pontos separados de polipropilene 6-0. Após este procedimento comum, os animais foram distribuídos aleatoriamente em dois grupos, Orbignya (GO) e Controle (GC), contendo 20 animais cada. No GO utilizou-se dose única intra-peritoneal de extrato aquoso da planta na dose de 50mg/kg e no GC, água destilada, 1ml/kg de peso. Cada grupo foi dividido em dois subgrupos de 10, conforme o dia da morte dos animais, nos 3° e 7° dias do período pós-operatório. Após a morte, foi realizado o inventário da cavidade abdominal e procedeu-se a retirada do estômago, com posterior avaliação tensiométrica e análise miccccroscópica. Na análise comparativa entre os dois grupos utilizou parâmetros macroscópicos e microscópicos da cicatrização. RESULTADOS: Não foram detectados abscessos, fístulas ou hematomas em nenhum animal. Houve aderências abdominais nos animais dos 3° e 7° dias do período pós-operatório nos dois grupos. Houve deiscência da gastrorrafia em um rato do sub-grupo GO morto no 3º dia. A resistência à insuflação de ar atmosférico foi maior no GC de três dias (p=0,087). A análise dos parâmetros histológicos demonstrou diferença estatisticamente significativa apenas quanto à coaptação das bordas, favorecendo o sub-grupo GO de sete dias (p-0,000). CONCLUSÃO: O extrato aquoso do mesocarpo de Orbignya phalerata, na dose e via de acesso utilizadas, favoreceu a coaptação das bordas da gastrorrafia nos animais mortos no 7º dia do período pós-operatório.

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