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Revista Brasileira de Cirurgia Cardiovascular
Uso do balão intra-aórtico no trans e pós-operatório de cirurgia cardíaca: análise de 80 casos consecutivos
Fernando Pivatto Júnior1  Ana Paula Tagliari1  Anderlise Bard Luvizetto1  Edemar Manuel Costa Pereira1  Erci Maria Onzi Siliprandi1  Ivo Abrahão Nesralla1  Rodrigo Pires Dos Santos1  Renato Abdala Karam Kalil1 
[1] ,Instituto de Cardiologia do Rio Grande do Sul/Fundação Universitária de CardiologiaPorto Alegre RS ,Brasil
关键词: Balão intra-aórtico;    Procedimentos cirúrgicos cardíacos;    Baixo débito cardíaco;    Intra-aortic balloon pumping;    Cardiac surgical procedures;    Cardiac output;    low;   
DOI  :  10.5935/1678-9741.20120041
来源: SciELO
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【 摘 要 】

FUNDAMENTO: A síndrome de baixo débito cardíaco no perioperatório de cirurgia cardíaca pode incidir em cerca de 10 a 15% dos pacientes; desse total, 2% necessitam de suporte mecânico para adequado controle hemodinâmico. OBJETIVOS: Descrever a mortalidade de pacientes que necessitaram utilizar balão intra-aórtico (BIAo) no trans ou pós-operatório de cirurgia cardíaca, identificando variáveis pré-operatórias associadas a pior desfecho, assim como descrever as complicações pós-operatórias e a sobrevida em médio prazo. MÉTODOS: Estudo de coorte retrospectivo incluindo 80 casos consecutivos entre janeiro/2009 e setembro/2011. Os pacientes possuíam, em média, 62,9 ± 11,3 anos e 58,8% eram do sexo masculino. Na amostra, 81,3% dos pacientes eram hipertensos, 50% tinham infarto do miocárdio prévio e 38,8%, insuficiência cardíaca NYHA III/IV. A principal cirurgia realizada foi a revascularização miocárdica isolada (37,5%). RESULTADOS:A mortalidade hospitalar nesta série foi de 53,8% (IC95%: 42,7-64,9), sendo o tempo de isquemia > 90 minutos preditor independente de mortalidade em análise multivariada (RR 1,52 IC95%: 1,04-2,22). Em relação às complicações, 71,3% (IC95%: 61,2-81,4) dos pacientes apresentaram ao menos uma complicação adicional no período perioperatório, sendo a isquemia do membro inferior observada em 5% dos pacientes. A sobrevida em 1 ano foi de 43,6%, observando-se um platô na curva de sobrevida após uma queda acentuada inicial, relacionada à mortalidade hospitalar. CONCLUSÕES: Os pacientes que necessitam do BIAo compõem um grupo de muito alto risco para morbidade e mortalidade; seu emprego, entretanto, permite recuperar muitos pacientes de uma evolução que seria invariavelmente fatal, tendo os pacientes com alta hospitalar uma boa sobrevida em médio prazo.

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