Revista Brasileira de Cirurgia Cardiovascular | |
Terapia gênica com VEGF para angiogênese na angina refratária: ensaio clínico fase I/II | |
Renato A. K. Kalil2  Felipe Borsu De Salles1  Imarilde Inês Giusti2  Clarissa Garcia Rodrigues2  Sang Won Han1  Roberto Tofani Sant'anna2  Eduardo Ludwig2  Gabriel Grossman2  Paulo Roberto Lunardi Prates2  João Ricardo Michelin Sant'anna2  Guaracy Fernandes Teixeira Filho2  Nance Beyer Nardi1  Ivo Abrahão Nesralla2  | |
[1] ,Instituto de Cardiologia do Rio Grande do Sul/Fundação Universitária de Cardiologia | |
关键词: Terapia de genes; Agentes indutores da angiogênese; Isquemia miocárdica; Angina pectoris; Gene therapy; Angiogenesis inducing agents; Myocardial ischemia; Angina pectoris; | |
DOI : 10.1590/S0102-76382010000300006 | |
来源: SciELO | |
【 摘 要 】
OBJETIVO: Avaliar a segurança, viabilidade e efeitos iniciais, clínicos e sobre a perfusão miocárdica, da administração intramiocárdica, transtorácica, de VEGF 165 plasmidial em pacientes com doença arterial coronariana avançada e angina refratária, não passíveis de revascularização percutânea e cirúrgica. MÉTODOS: Ensaio clínico fase I/II. Treze pacientes cardiopatas isquêmicos com angina refratária apesar de tratamento medicamentoso máximo por no mínimo seis meses, não passíveis de revascularização cirúrgica ou por cateter foram submetidos a injeções intramiocárdicas de 2000µg VEGF 165 plasmidial. Os pacientes foram avaliados por cintilografia miocárdica, teste ergométrico, questionário de qualidade de vida (Minnesota) e determinação das classes de insuficiência cardíaca (NYHA) e angina (CCS). RESULTADOS: Não houve óbitos ou reintervenções. Durante o período de tratamento medicamentoso máximo, não se observou diferenças em cintilografias miocárdicas, testes ergométricos e questionários de qualidade de vida, ainda, houve tendência a piora das classes NYHA (P=0,05) e CCS (P=0,05). Três meses após intervenção, observou-se melhora dos escores cintilográficos SSS (18,38±7,51 vs. 15,31±7,29, P=0,003) e SRS (11,92±7,49 vs. 8,53±6,68, P=0,002), porém não na proporção da extensão da área de miocárdio isquêmico (23,38±13,12% vs. 20,08±13,88%, P=0,1). Houve tendência a melhora dos METs nas ergometrias (7,66±4,47 vs. 10,29±4,36, P=0,08), melhora do escore de qualidade de vida (48,23±18,35 vs. 30,15±20,13; P=0,02) e das classes NYHA (3,15±0,38 vs. 1,77±0,83, P=0,001) e CCS (3,08±0,64 vs. 1,77±0,83, P=0,001), no mesmo período. CONCLUSÕES: A terapia demonstrou-se segura e viável nesta série de pacientes. Os resultados iniciais tendem a demonstrar melhora na gravidade da angina e redução da intensidade da isquemia miocárdica.
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