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Revista Brasileira de Cirurgia Cardiovascular
Onze anos de experiência com emprego do anel intraluminal para tratamento das doenças da aorta
Rodrigo De Castro Bernardes1  Fernando Antônio Roquette Reis Filho1  Luiz Cláudio Moreira Lima1  Ernesto Lentz Da Silveira Monteiro1  José Marcelo Coutinho De Melo1  Sandro Adauto Martins1  Geraldo De Rezende Pena1  Pedro Evandro Alvim De Faria1  Rodrigo Gil GuimarÃes1  Wanderbilt Duarte De Barros Neto1  Jefferson Francisco De Oliveira1 
[1],Instituto do Coração do Hospital Madre Tereza
关键词: Aorta;    Prótese vascular;    Contenedores;    Doenças vasculares;    Aorta;    Blood vessel prosthesis;    Stents;    Vascular diseases;   
DOI  :  10.1590/S0102-76381999000300004
来源: SciELO
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【 摘 要 】
O tratamento cirúrgico das doenças da aorta é geralmente acompanhado de altas taxas de morbimortalidade. O paciente que tem média de idade avançada geralmente é apresentado ao cirurgião em estado grave, com má condição nutricional, muitas vezes com alterações em vários órgãos e sistemas causados pela própria doença aguda. A correção convencional exige técnicas coadjuvantes complexas e agressivas como a circulação extracorpórea prolongada, hipotermia profunda, parada circulatória total além de prolongados tempos de pinçamento de aorta. Na tentativa de reduzir a agressão cirúrgica no paciente já intensamente debilitado pela própria doença, desenvolvemos, em 1988, um anel intraluminal (1, 2) que tem medidas projetadas e experimentadas para facilitar a sua manipulação e anastomose, proporcionando uma diminuição acentuada no tempo de operação, tempo de CEC, tempo de pinçamento de aorta, excluindo muitas vezes a circulação extracorpórea e a hipotermia, obtendo uma anastomose fácil, rápida, segura e hemostática. Entre março de 1988 e janeiro de 1999, 432 pacientes foram submetidos a tratamento cirúrgico de dissecções ou aneurismas da aorta em nosso Serviço. Em 328 pacientes empregamos o anel intraluminal como técnica de anastomose. Usamos 489 anéis. Cento e vinte e cinco pacientes eram portadores de dissecção aguda de aorta do tipo A, 29 eram portadores de dissecção aguda de aorta do tipo B, 81 de aneurisma de aorta ascendente, 8 de aneurisma de arco aórtico, 28 pacientes eram portadores de aneurisma de aorta torácica descendente, 17 eram portadores de aneurisma toracoabdominal e 40 pacientes de aneurisma de aorta abdominal infra-renal. A mortalidade global foi de 13,41%. O seguimento ambulatorial destes pacientes variou de 11 anos a 25 dias. A curva actuarial de sobrevivência em 11 anos mostra 67,3%. Em nenhum caso observamos as complicações descritas na literatura, como embolia, formação de pseudo- aneurisma, roturas ou estenose. Concluindo, em nosso Serviço, o emprego de anel intraluminal facilita o ato cirúrgico, reduz o tempo de anastomose e o sangramento, proporcionando facilidade técnica, redução da mortalidade e boa perspectiva de sobrevida a longo prazo.
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