Sociedade e Estado | |
Novos projetos de cidadania biológica: a (re)construção racial dos selves neuroquímicos | |
Tatiana Rotondaro1  | |
[1] ,Universidade Federal Fluminense Programa de Pós-Graduação em Sociologia | |
关键词: Biotecnologias; Tecnologia; Corpo; Subjetividade; Teoria Sociológica; Teoria Social; Biotechnology; Technology; Body; Subjectivity; Sociological Theory; Social Theory; | |
DOI : 10.1590/S0102-69922013000100009 | |
来源: SciELO | |
【 摘 要 】
Este texto tem por objetivo problematizar criticamente as consequências trazidas por uma tentativa discursiva de suplantar a subjetividade humana através da afirmação de uma "individualidade somática", interpretada por perfis genéticos. Essa concepção de indivíduo, juntamente com a influência exercida pela indústria farmacêutica, nos colocaria, segundo Nikolas Rose, diante da emergência de um suposto self neuroquímico, que se expressa numa crescente medicalização da sociedade e acaba por reforçar projetos de 'cidadania biológica'. Tomando como exemplo a discussão em torno da possibilidade de medicalização da raça, encaminho essas reflexões descrevendo o caso do remédio BiDil. Finalmente, abordo brevemente como essa "cidadania biológica" de mercado, num contexto neoliberal, impacta sobre os indivíduos e as coletividades, ou seja, como se rearticulam a tensão de, por um lado, sermos constantemente chamados a nos responsabilizar pelo cuidado de nós mesmos, e por outro, sermos, ao mesmo tempo, compreendidos como arranjos aleatórios de configurações físico-químicas.
【 授权许可】
CC BY-NC
All the contents of this journal, except where otherwise noted, is licensed under a Creative Commons Attribution License
【 预 览 】
Files | Size | Format | View |
---|---|---|---|
RO202005130097650ZK.pdf | 221KB | download |