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ABCD. Arquivos Brasileiros de Cirurgia Digestiva (São Paulo)
Incidência e fatores predisponentes da migração da fundoplicatura pela técnica de Nissen-Rossetti no tratamento da doença do refluxo Gastroesofágico
Paulo Afonso Nunes Nassif1  Lucas Eduardo Pedri1  Priscila Reis Martins1  Marcelo Morikuni Foauni1  Marcel Da Silva Justen1  Michelle Varaschim1  Denise Serpa Bopp1  Osvaldo Malafaia1 
[1] ,Faculdade Evangélica do ParanáCuritiba PR ,Brasil
关键词: Fundoplicatura;    Refluxo gastroesofágico;    Fundoplication;    Gastroesophageal reflux;   
DOI  :  10.1590/S0102-67202012000200003
来源: SciELO
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【 摘 要 】

RACIONAL: A doença do refluxo gastroesofágico é uma das enfermidades do trato gastrointestinal mais frequentes atualmente. A fundoplicatura de Nissen-Rossetti é técnica operatória muito empregada para o tratamento cirúrgico, sendo a migração intratorácica da válvula uma das principais complicações. OBJETIVO: Avaliar a incidência da migração da fundoplicatura e seus fatores de risco. MÉTODO: Analisou-se retrospectivamente 207 prontuários de pacientes submetidos à fundoplicatura videolaparoscópica pela técnica de Nissen-Rossetti para tratamento da doença do refluxo. As variáveis analisadas foram: sexo, idade, esofagite, grau de esofagite, tamanho da hérnia, alargamento da cárdia, encurtamento esofágico. Para as variáveis quantitativas, foi considerado o teste t de Student. Para as nominais, foi considerado o teste de Qui-quadrado ou o teste exato de Fisher. Valores de p<0,05 indicaram significância estatística. RESULTADOS: Do total, 135 eram mulheres (65,22%) e 72 homens (34,78%), com média de idade de 47,43 anos. O tamanho da hérnia variou entre 2 e 6 cm. Duzentos pacientes tinham esofagite (96,62%), sendo 113 (56,50%) grau I, 75 grau II (37,50%) e 12 grau III ou IV (6%). Alargamento de cárdia e esôfago de Barrett foram vistos em 153 (73,91%) e 13 (6,28%) casos, respectivamente. Um paciente apresentava encurtamento esofágico. Dentre as mulheres, 33 (24,4%) apresentaram migração e entre os homens, apenas seis (8,3%) (p = 0,005). A idade média dos pacientes com e sem migração foi de 54,03 e 45,89 anos, respectivamente (p = 0,001). CONCLUSÃO: A incidência da migração da fundoplicatura foi de 18,8%. O gênero feminino e possuir maior idade influenciam na probabilidade dessa migração. O grau de esofagite, tamanho da hérnia e alargamento da cárdia não se mostraram fatores de risco para migração intratorácica da fundoplicatura.

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