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ABCD. Arquivos Brasileiros de Cirurgia Digestiva (São Paulo)
Avaliação de refluxo ultra-distal com pHmetria de múltiplos canais
Francisco Carlos Bernal Da Costa Seguro1  Marco Aurélio Santo1  Sérgio Szachnowicz1  Fauze Maluf-filho1  Humberto Setsuo Kishi1  Ângela Marinho Falcão1  Ary Nasi1  Rubens Antônio Aissar Sallum1  Ivan Cecconello1 
关键词: Refluxo gastroesofágico;    Esôfago de Barrett;    Monitoramento do pH esofágico;    Fundoplicatura;    Gastroesophageal reflux;    Barrett esophagus;    Esophageal pH monitoring;    Fundoplication;   
DOI  :  10.1590/S0102-67202011000100008
来源: SciELO
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【 摘 要 】

RACIONAL: Displasia e adenocarcinoma esofágico surge em pacientes com esôfago de Barrett submetidos a tratamento cirúrgico (fundoplicatura) com pHmetria esofágica sem evidência de acidez, o que sugere existir refluxo distal ao cateter de pHmetria convencional. OBJETIVO: Desenvolver metodologia para avaliar refluxo ultra-distal (1 cm acima da borda superior de esfíncter inferior do esôfago). MÉTODO: Foram selecionados 11 pacientes com esôfago de Barrett previamente submetidos à fundoplicatura à Nissen, sem sintomas de refluxo, com endoscopia e estudo contrastado de esôfago sem sinais de recidiva. Foi realizada manometria esofágica para avaliar a localização e a extensão do esfíncter esofágico inferior (EIE). Realizou-se então pHmetria esofágica com quatro canais: canal A a 5 cm acima da borda superior do EIE; canal B a 1 cm acima; canal C intraesfincteriano; canal D intragástrico. Avaliou-se o escore de DeMeester no canal A. Comparou-se o número de episódios de refluxo ácido, o número de episódios de refluxo prolongado e a fração de tempo com pH<4,0 nos canais A e B. Comparou-se a fração de tempo de pH<4,0 nos canais B e C. A fração de tempo com pH<4,0 acima de 50% no canal D foi usada como parâmetro para não migração proximal do cateter. RESULTADOS: Houve aumento significativo do número de episódios de refluxo e da fração de tempo com pH<4,0 no canal B em relação ao canal A. Houve redução do tempo de pH<4,0 no canal B em comparação ao canal C. Dois casos de adenocarcinoma esofágico foram diagnosticados nos pacientes do grupo estudado. CONCLUSÕES: A região 1 cm acima da borda superior do EIE está mais exposta à acidez do que a região 5 cm acima, embora em níveis reduzidos. A região 1 cm acima da borda superior do EIE está menos exposta à acidez do que a região intraesfincteriana, demonstrando eficácia da fundoplicatura.

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