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ABCD. Arquivos Brasileiros de Cirurgia Digestiva (São Paulo)
Prevalência de alterações proliferativas gástricas em pacientes com uso crônico de inibidores de bomba de prótons
Vivian De Souza Menegassi1  Leticia Elizabeth Augustin Czeczko1  Larissa Santin Garcia Czeczko1  Sergio Ossamu Ioshii1  Julio Cesar Pisani1  Odery Ramos Junior1 
[1] ,Universidade Federal do Paraná Hospital de Clínicas Serviço de Gastroenterologia e Endoscopia DigestivaCuritiba PR ,Brasil
关键词: Inibidores da bomba de prótons;    Mucosa gástrica;    Pólipos;    Proton pump inhibitors;    Gastric mucosa;    Polyps;   
DOI  :  10.1590/S0102-67202010000300003
来源: SciELO
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【 摘 要 】

RACIONAL: As medicações mais frequentemente prescritas e usadas de forma crônica por pacientes com queixas dispépticas pertencem ao grupo dos inibidores de bomba de prótons cujo principal representante é o omeprazol, utilizado clinicamente a cerca de 20 anos. Estudos recentes têm postulado a relação entre o uso crônico desta medicação e alterações proliferativas macroscópicas e microscópicas da mucosa do fundo e corpo gástrico, principalmente os pólipos de glândulas fúndicas. OBJETIVO: Analisar a frequência e o tipo de alterações proliferativas gástricas em usuários crônicos de inibidores de bomba de prótons e sua associação com idade, dose utilizada, tempo de uso, sintomatologia e infecção pelo Helicobacter pylori. MÉTODO: Estudo transversal de prevalência realizado no Serviço de Endoscopia Digestiva do Hospital de Clínicas da Universidade Federal do Paraná. Aplicado questionário com informações quanto ao uso destas drogas e realizada endoscopia digestiva alta em sujeitos em uso contínuo desta classe de medicamentos há pelo menos 12 meses. Realizadas biópsias de fundo, corpo e antro gástrico em todos os pacientes. Pólipos eram retirados ao serem identificados, para análise histopatológica. Realizada pesquisa do Helicobacter pylori por teste de urease e análise histopatológica. RESULTADOS: Vinte e dois indivíduos foram incluídos sendo que seis (27,3%) apresentaram alterações proliferativas da mucosa oxíntica. Destes, dois (9,1%) apresentavam pólipos fúndicos esporádicos e quatro apresentavam exclusivamente alteração proliferativa microscópica como formação cística glandular. Houve significância estatística (p<0,05) na associação entre idade > 60 anos e estas alterações. Não houve associação entre dose de uso, tempo de uso, sintomatologia e infecção pelo Helicobacter pylori. CONCLUSÕES: Ocorrem alterações proliferativas de mucosa oxíntica em indivíduos em uso crônico de inibidores de bomba de prótons. A associação entre idade e alterações proliferativas apresentou significância estatística.

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