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ABCD. Arquivos Brasileiros de Cirurgia Digestiva (São Paulo)
Recidiva de hernioplastia inguinal à Lichtenstein: o emprego do plug de poliproplileno
Marco Antonio De Oliveira Peres1  Jaci Peres Lavrada1  Nelson Adami Andreollo1 
[1] ,Universidade Estadual de Campinas Faculdade de Ciências Médicas Departamento de CirurgiaCampinas SP ,Brasil
关键词: Hérnia inguinal;    Técnica de Lichtenstein;    Recidiva;    Plug;    Inguinal hernia;    Lichtenstein technique;    Recurrence;    Plug;   
DOI  :  10.1590/S0102-67202008000200005
来源: SciELO
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【 摘 要 】

RACIONAL: A Técnica de Lichtenstein continua sendo o padrão-ouro no tratamento das hérnias inguinais nas últimas duas décadas, por ser livre de tensão em linha de sutura e pela fixação rotineira da tela de poli-propilene, apresentando as menores taxas de recidiva já publicadas. O trata-mento cirúrgico da recidiva após hernioplastia à Lichtenstein é assunto contro-verso na literatura. OBJETIVO: Apresentar os resultados do emprego de prótese de polipropileno em forma de cone (plug) na correção desta recidiva. MÉTODOS: Dentre 649 hernioplastias operadas pela técnica de Lichtenstein entre agosto de 1994 e outubro de 2006, os autores apresentam cinco casos de recidiva (0,77%), todas no sexo masculino, com idade variando entre 42 e 68 anos, sendo quatro (80%) do lado direito e uma (20%) do esquerdo. A opção técnica foi inguinotomia sobre a incisão anterior, dissecção dirigida ao defeito da pare-de, identificação do saco herniário, reduzindo-o ao espaço pré-peritoneal e co-locação de uma segunda prótese de polipropileno em forma de cone dirigida ao defeito e fixação com fio do mesmo material. RESULTADOS: Em quatro casos a recidiva havia ocorrido entre a tela anterior e o púbis, secundário à sua inade-quada fixação ao periósteo ou tela de tamanho insuficiente (recidiva direta) e em um caso (20%) foi junto ao anel interno, devido ter sido deixado muito grande (recidiva indireta). Não houve complicações pós-operatórias da fixação do plug. Até o momento não ocorreram recidivas após seguimento de 12 anos de três doentes, de seis anos em um e de dois anos no último. CONCLUSÃO: A técnica de Lichtenstein no tratamento das hérnias inguinais recidivadas com tela em forma de cone, revelou ser de fácil aplicação, segura e eficiente e com baixa recidiva. Permitiu rápida abordagem, menor dissecção tecidual e baixo índice de complicações.

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