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ABCD. Arquivos Brasileiros de Cirurgia Digestiva (São Paulo)
Mortalidade após ressecção hepática: determinação de um fator de risco pós-operatório precoce e eficaz
Silvio M. P. Balzan1  Joaquim J. Gama-rodrigues1  Jacques Belghiti1 
[1] ,Universidade Paris 7 Departamento de Cirurgia Hepatobiliopancreática e Transplante Hepático do Hospital Beaujon ,França
关键词: Hepatectomia;    mortalidade;    Insuficiência hepática;    Fatores de risco;    Complicações pós-operatórias;    Testes de função hepática;    mortalidade;    Hepatectomy;    mortality;    hepatic insufficiency;    risk factors;    Postoperative complications;    liver function tests;    mortality;   
DOI  :  10.1590/S0102-67202007000100001
来源: SciELO
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【 摘 要 】

RACIONAL: A definição de insuficiência hepática pós-operatória não é ainda padronizada, dificultando a comparação de inovações em procedimentos hepáticos e tornando complexo o uso de intervenções terapêuticas pós-operatórias. OBJETIVO: Avaliar a utilidade e acurácia do critério diagnóstico de insuficiência hepática pós hepatectomia utilizando o tempo de protrombina e bilirrubina sérica como preditores da mortalidade. MÉTODOS: Foram estudadas 775 hepatectomias eletivas. O fígado não-tumoral foi anormal em 43% dos casos: esteatose >30% em 107 (14%), fibrose em 237 (43%) e cirrose em 94 (12%). Foi analisado o impacto sobre a mortalidade da ocorrência de tempo de protrombina menor que 50% e bilirrubina total sérica maior que 50 μmol/L (critério 50-50) nos dias pós-operatórios 1, 3, 5 e 7. RESULTADOS: A cinética pós-operatória do tempo de protrombina e da bilirrubina sérica foram distintas. O menor nível de tempo de protrombina foi no 1º dia do pós-operatório e o pico de bilirrubina sérica foi no 3º. A tendência ao retorno para valores pré-operatórios destes dois fatores bioquímicos se firmou claramente no 5º dia. A mortalidade operatória global foi de 3,4% (26 pacientes), incluindo 21 (81%) casos com parênquima não tumoral anormal e 20 (77%) após uma hepatectomia maior. O índice de mortalidade foi maior em pacientes com tempo de protrombina <50% ou bilirrubina sérica >50 μmol/L no pós-operatório. A conjunção de tempo de protrombina < 50% e bilirrubina sérica > 50 μmol/L no 5º dia foi fator preditivo de mortalide, a qual atingiu 59% quando esta associação ocorreu. CONCLUSÃO: A partir do 5º dia de pós-operatório, a associação de tempo de protrombina < 50% e bilirrubina sérica > 50 μml/L (3 mg/dL) (critério 50-50) foi preditor prático e acurado de mortalidade após hepatectomia. Propõe-se assim este critério como definição de insuficiência hepática pós-operatória.

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