Revista Brasileira de Ortopedia | |
Fratura toracolombar tipo explosão: comparação do tratamento conservador em pacientes com e sem fratura do arco vertebral posterior | |
Osmar Avanzi2  Élcio Landim2  Robert Meves2  Maria Fernanda Silber Caffaro2  Rodrigo Rezende1  Murilo Tavares Daher1  Bruno César Aprile1  | |
[1] ,Faculdade de Ciências Médicas Santa Casa de Misericórdia de São Paulo Departamento de Ortopedia e TraumatologiaSão Paulo SP ,Brasil | |
关键词: Fraturas da coluna vertebral; Fraturas da coluna vertebral; Canal vertebral; Tomografia computadorizada por raios X; Resultado de tratamento; Estudos retrospectivos; Spinal fractures; Spinal fractures; Spinal canal; Tomography; X-ray computed; Treatment outcome; Retrospective studies; | |
DOI : 10.1590/S0102-36162008000600003 | |
来源: SciELO | |
【 摘 要 】
OBJETIVO: Comparar clínica e radiologicamente os resultados a longo prazo do tratamento conservador da fratura explosão toracolombar, em pacientes com e sem fratura do arco vertebral posterior, com o propósito de avaliar eventuais diferenças na evolução destes dois tipos de lesão. MÉTODOS: Foram avaliados, retrospectivamente, os prontuários e exames de imagem (radiografias e tomografias computadorizadas) de 25 pacientes sem déficit neurológico, com fratura toracolombar tipo explosão tratados não cirurgicamente e comparados o grau de progressão da cifose entre os casos com fratura da lâmina (grupo 1) e sem fratura posterior (grupo 2). Desses, 13 pacientes foram submetidos à avaliação comparativa por meio da escala visual analógica de dor (VAS), da escala de dor e trabalho de Denis e do questionário de qualidade de vida SF-36. RESULTADOS: Foram analisados 25 pacientes (36% do grupo A e 74% do grupo B) com tempo médio de seguimento de 111,64 meses. Não houve diferença em relação ao grau de progressão da cifose durante o seguimento entre os grupos A e B (5,22º x 4,63º - p = 0,650). Dos 13 pacientes analisados funcionalmente, 46% eram do grupo A e 54% do grupo B. Nesta avaliação, apesar da VAS pior (1,83 x 5,00 - p = 0,015) nos pacientes sem fratura posterior (grupo B), não houve diferença em relação à escala de Denis (4,00 x 5,71 - p > 0,05) e SF-36 (98,60 x 90,83 - p = 0,168) entre os dois grupos. CONCLUSÃO: A fratura do arco posterior, isoladamente, parece não ser indicativo de instabilidade ou de mau prognóstico nas fraturas toracolombares tipo explosão.
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