Acta Botanica Brasilica | |
Estrutura arbórea da Floresta Ombrófila Densa Altomontana de serras do Sul do Brasil | |
Maurício Bergamini Scheer2  Alan Yukio Mocochinski1  Carlos Vellozo Roderjan2  | |
[1] ,Universidade Federal do Paraná Programa de Pós-Graduação em Engenharia Florestal Curitiba PR ,Brasil | |
关键词: Fitossociologia; Floresta altimontana; Floresta Atlântica; Floresta nebular tropical; Serra do Mar; Atlantic Rain Forest; Phytosociology; Sea Mountain Range; Tropical; Tropical; | |
DOI : 10.1590/S0102-33062011000400002 | |
来源: SciELO | |
【 摘 要 】
O presente trabalho teve os objetivos de agrupar informações sobre a estrutura arbórea da floresta altomontana da Serra do Mar paranaense e de compará-las com as de florestas altomontanas de outras serras do Sul e Sudeste do Brasil. Foram realizados levantamentos fitossociológicos em diversas montanhas de quatro importantes serras (ou subserras) do Paraná. Nas quatro subserras foram amostrados 2294 indivíduos (PAP > 10 cm) pertencentes a 28 famílias, 43 gêneros e 78 espécies. Foi observada maior riqueza de espécies na amostragem da Serra Gigante (41 espécies), seguida pelas serras da Prata (37), da Igreja (34) e do Ibitiraquire (26). A altura média obtida para os indivíduos foi de 4,8 m, o PAP médio de 22,9 cm, a densidade média de 4779 ind/ha, a área basal média de 33,5 m²/ha e o índice de diversidade de Shannon total de 2,68 nat/ind. Agrupando informações de estudos realizados em outras subserras paranaenses, totalizando 11 levantamentos e 204 parcelas (10200 m²), obteve-se uma matriz com 75 espécies determinadas, onde as cinco com maior porcentagem de importância estrutural foram Ilex microdonta, Siphoneugena reitzii, Drimys angustifolia, Ocotea porosa e Ilex chamaedrifolia. Os trechos amostrados na Serra do Mar do Paraná, apresentaram menor riqueza e diversidade que os da Serra da Mantiqueira (MG) e maior que os dos Aparados da Serra Geral (SC). Tais diferenças, possivelmente, estão relacionadas às influências antrópicas, das distâncias geográficas, dos diferentes centros de endemismo, dos entornos tropicais ou subtropicais dominantes, das feições geomorfológicas, entre outros fatores.
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