Acta Botanica Brasilica | |
Diversity of metaxylem vessel elements in three Syagrus palms (Arecaceae) of different habits | |
Marcelo Rodrigo Pace1  Marli Pereira Botânico1  Veronica Angyalossy1  | |
[1] ,Universidade de São Paulo Instituto de Biociências Departamento de BotânicaSão Paulo SP ,Brazil | |
关键词: Monocotiledôneas; elementos traqueais; órgãos vegetativos; hábitos de crescimento; raiz; caule; folha; Monocotyledons; tracheary elements; vegetative organs; growth habit; root; stem; leaf; | |
DOI : 10.1590/S0102-33062011000200007 | |
来源: SciELO | |
【 摘 要 】
Elementos de vasos em monocotiledôneas apresentam diferenças morfológicas de acordo com o órgão onde ocorrem. Tais diferenças têm sido explicadas sobretudo de um ponto de vista evolutivo, com poucos dados acerca de como a função de um órgão ou o hábito de crescimento de uma planta influenciariam na morfologia dos elementos de vaso. Para responder tal pergunta, foram analisados os órgãos vegetativos de três palmeiras do mesmo gênero, Syagrus, crescendo em ambientes similares, mas com hábitos diferentes. Assim, buscamos detectar se os elementos de vaso apresentariam características similares em todas as espécies ou se mudariam de acordo com os diferentes hábitos. Tanto a largura quanto o tipo de placa de perfuração variaram de maneira semelhante em todas as espécies, ao passo que os comprimentos variaram de uma forma inédita. Primeiramente, todas as espécies apresentaram elementos de vaso nas raízes tão ou mais longos que aqueles dos caules e folhas. Além disso, os elementos de vaso dos caules variaram consideravelmente entre as espécies. Especifi camente, em Syagrus romanzoffi ana os elementos de vaso apresentaram igual comprimento em todos os órgãos, enquanto tanto Syagrus fl exuosa quanto Syagrus petraea, vaso mais curtos foram encontrados nos caules. Provavelmente os elementos de vaso das raízes de palmeiras estão envolvidos na criação de altos potenciais hídricos necessários para evitar embolia no caule. O dimorfismo dos vasos no caule possivelmente reflete os hábitos diferentes destas espécies. Caules de maiores dimensões, como os de palmeiras arbóreas, apresentam elementos de vaso mais longos que aqueles de caules subterrâneos. Com base nos resultados anatômicos aqui expostos, sugerimos que as diferenças encontradas nos elementos de vaso da raiz, caule e folha teriam evoluído não só devido a pressões filogenéticas e ecológicas, mas também devido a especificidades inerentes aos diferentes hábitos de crescimento presentes nas plantas.
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