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Acta Botanica Brasilica
O uso do camalote, Eichhornia crassipes (Mart.) Solms, Pontederiaceae, para confecção de artesanato no Distrito de Albuquerque, Corumbá, MS, Brasil
Ieda Maria Bortolotto2  Germano Guarim Neto1 
[1] ,Universidade Federal de Mato Grosso do Sul Departamento de Ciências do Ambiente Corumbá Mato Grosso do Sul ,Brasil
关键词: camalote;    aguapé;    extrativismo;    atividade econômica;    Etnobotânica;    camalote;    water hyacinth;    extractivism;    economical activity;    Ethnobotany;   
DOI  :  10.1590/S0102-33062005000200016
来源: SciELO
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【 摘 要 】

Eichhornia crassipes (Mart.) Solms, conhecida localmente como camalote, é uma planta aquática nativa da América do Sul, abundante no Pantanal. Os índios Guató usavam essa planta no Pantanal para a confecção de esteiras para dormir. Atualmente a comunidade não indígena do distrito de Albuquerque, Corumbá, MS, está fazendo artesanato com essa planta. O processo foi ensinado por uma índia Guató (74 anos) que manteve a tradição de trançar o camalote. O uso do camalote para a confecção de artesanato é descrito aqui. O método utilizado inclui entrevistas semi-estruturadas e observação participante. A extração do camalote é feita nos rios, corixos e lagoas da região. As folhas são cortadas e somente os pecíolos são transportados para casa, lavados em água corrente e colocados para secar ao sol. Depois de secos os pecíolos são trançados e costurados. A técnica original dos Guató consiste em costurar o artesanato com linhas confeccionadas com algodão (Gossypium sp.) ou tucum (Bactris sp.), atualmente substituídos por fios de nylon, em Albuquerque. O artesanato é vendido aos turistas.

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