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Jornal Brasileiro de Nefrologia
Situação do hiperparatireoidismo secundário autônomo no Brasil: dados do censo brasileiro de paratireoidectomia
Rodrigo Bueno De Oliveira1  Eduardo Neves Da Silva2  Douglas Moraes Freire Charpinel2  José Edevanilson Barros Gueiros1  Carolina Lara Neves1  Elisa De Albuquerque Sampaio1  Fellype De Carvalho Barreto1  Cristina Karohl1  Melani Custódio Ribeiro1  Rosa Maria Affonso Moysés1  Vanda Jorgetti1  Aluizio Barbosa De Carvalho1 
[1] ,Sociedade Brasileira de Nefrologia Comitê de Distúrbio Mineral e Ósseo na Doença Renal Crônica São Paulo SP ,Brasil
关键词: Insuficiência Renal Crônica;    Hiperparatireoidismo Secundário;    Paratireoidectomia;    Renal Insufficiency Chronic;    Hyperparathyroidism;    Secondary;    Parathyroidectomy;   
DOI  :  10.1590/S0101-28002011000400011
来源: SciELO
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【 摘 要 】

INTRODUÇÃO: O hiperparatireoidismo secundário (HPS) é uma complicação comum e grave no curso da doença renal crônica (DRC), com impacto direto sobre a morbidade e mortalidade desses pacientes. Apesar dos avanços no tratamento clínico do HPS a falência terapêutica ocorre em parcela significativa dos pacientes. Nesses casos, a paratireoidectomia (PTx) é indicada. OBJETIVO: Este trabalho visa abordar a situação atual no Brasil de pacientes com HPS em hemodiálise com indicação de PTx. MÉTODOS: Estudo observacional, descritivo, com dados obtidos de questionário enviado a 660 centros de diálise (CD). RESULTADOS: Os resultados estão expressos em valores absolutos, médias e desvio padrão; 226 (34%) CD responderam ao questionário, representando 32.264 pacientes em hemodiálise (HD). A prevalência de pacientes com paratormônio (PTH) > 1.000pg/mL foi de 3.463 (10,7%). Em 49 (21,7%) CD não é possível encaminhar os pacientes para PTx. Cerca de 40% dos serviços que realizam PTx são ligados a centros universitários. Em 74 (33%) CD o tempo de espera para que um paciente seja operado é superior a 6 meses. Foram contabilizados 68 serviços que realizam PTx. Os principais problemas relacionados para a realização de PTx foram: dificuldades com a realização dos exames pré-operatórios, escassez de cirurgiões de cabeça e pescoço, e longa fila de espera. CONCLUSÕES: a prevalência de HPS grave é elevada em nosso meio. Uma parcela significativa de pacientes não tem acesso ao tratamento cirúrgico. Uma melhor organização das políticas de saúde pública, além de um maior entrosamento entre nefrologistas e cirurgiões de cabeça e pescoço, em torno dessa questão, são necessários para a mudança dessa realidade.

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