Composição de esteróis e ácidos graxos de ostras (Crassostrea gigas) cultivadas em Florianópolis - SC, em duas estações do ano

Food Science and Technology (Campinas)

Jane Parisenti²  Vera Lúcia Cardoso Garcia Tramonte¹  Daniel Barrera Arellano¹ 

[1] ,Universidade Federal de Santa CatarinaFlorianópolis SC ,Brasil

关键词: ostras;    ácidos graxos;    ômega-3;    colesterol;    esteróis;    oysters;    fatty acids;    n-3;    cholesterol;    sterols;   

DOI  :  10.1590/S0101-20612010000500012

来源: SciELO

【 摘 要 】

O objetivo deste trabalho foi determinar os ácidos graxos e esteróis das ostras (Crassostrea gigas) cultivadas em Florianópolis em duas estações do ano. As ostras foram secas em estufa a 60 °C por 48 horas e trituradas. A fração lipídica foi determinada pelo método de Soxhlet e os ácidos graxos identificados por cromatografia gasosa. As ostras apresentaram um teor de lipídios considerado baixo nas duas estações, sendo maior na primavera (2,7 g.100 g-1) que no verão (1,5 g.100 g-1). As ostras coletadas na primavera apresentaram maior proporção de ácidos graxos poli-insaturados que as do verão, sendo que ambas apresentaram boas quantidades de ácidos graxos da série ômega-3, 550 mg.100 g-1 (verão) e 892 mg.100 g-1 (primavera). Quanto aos esteróis totais, as ostras da primavera (27,1 mg.100 g-1) apresentaram maior proporção de que as do verão (8,4 mg.100 g-1), sendo a proporção de colesterol somente 42% no verão e 45% na primavera. As ostras de cultivo da região de Florianópolis, localizada no sul do Brasil, contêm lipídios benéficos à saúde incluindo ácidos graxos da série ômega-3 e baixo teor de colesterol. Pela sua composição lipídica, as ostras em quantidade e forma de preparo adequada, podem fazer parte de uma dieta saudável.

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