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Revista Brasileira de Ginecologia e Obstetrícia
Competencias adquiridas durante a formacao medica e as opinioes e atitudes sobre o aborto
Omar Ismail Santos Pereira Darze1  Barbara Kelly Goncalves Azevedo1 
关键词: Aborto/legislacao & jurisprudencia;    Aborto legal;    Direitos reprodutivos;    Saude da mulher;    Educacao medica;    Estudantes de Medicina;    Conhecimentos;    atitudes e praticas em saude;    Abortion/legislation & jurisprudence;    Abortion;    legal;    Reproductive rights;    Women's health;    Education;    medical;    Students;    medical;    Health knowledge;    atitudes;    practice;   
DOI  :  10.1590/S0100-72032014000100003
来源: SciELO
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【 摘 要 】
OBJETIVO:Avaliar e comparar o conhecimento, as atitudes e opiniões dos estudantes de Medicina quanto ao aborto no Brasil durante o evoluir do curso.MÉTODOS:Estudo transversal envolvendo 174 estudantes de Medicina. Foi aplicado um questionário cujas variáveis dependentes foram: o grau de informação sobre o aborto, incluindo seus aspectos jurídicos no Brasil, as situações em que concordaria com a ampliação do permissivo legal do aborto, o conhecimento de alguém submetido ao abortamento e o desconforto em realizar o procedimento de forma legal. As variáveis independentes estudadas foram: dados sociodemográficos, religião e situação acadêmica (primeira ou segunda metade do curso). Para análise dos dados foram utilizados os testes do χ2 e exato de Fischer, com nível de significância de 5%.RESULTADOS:Entre os entrevistados, 59,8% foram considerados bem informados acerca do tema. Os estudantes demonstraram conhecimento a respeito das complicações decorrentes do abortamento, sem diferenças com o evoluir do curso. O conhecimento dos aspectos legais do abortamento no Brasil foi demonstrado por 48,9% da amostra, sendo significativamente superior entre os alunos da segunda metade do curso (34,0 e 68,9% respectivamente; p<0,001). A vivência de situações do abortamento clandestino foi significativamente maior entre os alunos da metade final do curso (35,0 e 59,4% respectivamente p<0,001), o mesmo ocorrendo quanto ao conhecimento de alguém que tenha sido submetida ao procedimento de forma ilegal (5,0 e 18,9% respectivamente; p<0,001). A ampliação do permissivo legal do abortamento no Brasil foi concordado por 86,2% da amostra, porém 54,6% dos estudantes relataram que se sentem desconfortáveis em realizar o procedimento mesmo de forma legal, ambos sem significância estatística com o evoluir do curso.CONCLUSÕES:A vivência do abortamento e o conhecimento de seus aspectos jurídicos foram significativamente maiores entre os alunos da segunda metade do curso, não se observando mudanças nas atitudes e opiniões sobre o aborto com as competências durante a formação médica.
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