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Revista Brasileira de Ginecologia e Obstetrícia
Causas de mortalidade materna segundo níveis de complexidade hospitalar
Vânia Muniz Néquer Soares2  Kleyde Ventura De Souza1  Elbens Marcos Minoreli De Azevedo1  Carla Rejane Possebon1  Fernanda Ferreira Marques1 
[1] ,Universidade Tuiuti do Paraná - UT Faculdade de Ciências Biológicas e da Saúde Departamento de EnfermagemCuritiba PR ,Brasil
关键词: Mortalidade materna;    Saúde materna;    Gravidez de alto risco;    Pesquisa sobre serviços de saúde;    Assistência hospitalar;    Maternal mortality;    Maternal welfare;    Pregnancy;    high-risk;    Health services research;    Hospital care;   
DOI  :  10.1590/S0100-72032012001200002
来源: SciELO
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【 摘 要 】

OBJETIVOS: Identificar e analisar as causas da mortalidade materna, segundo os níveis de complexidade hospitalar. MÉTODOS: Estudo quantitativo, descritivo e de corte transversal das mortes maternas hospitalares ocorridas no Paraná, Brasil, nos triênios de 2005 - 2007 e 2008 - 2010. Foram utilizados dados dos estudos de casos de óbitos maternos, que foram elaborados pelo Comitê Estadual de Prevenção da Mortalidade Materna. As variáveis estudadas foram o local e as causas dos óbitos, a transferência hospitalar e a evitabilidade. Foram calculadas a razão de mortalidade materna, a proporção e a taxa de letalidade hospitalar, segundo os subgrupos hospitais de referência para gestações de alto e baixo risco. RESULTADOS: A razão de mortalidade materna, incluindo os óbitos maternos tardios, foi 65,9/100.000 nascidos vivos (de 2008 a 2010). O local do óbito foi o hospital em cerca de 90% dos casos, em ambos os períodos. No primeiro triênio, nos hospitais de referência para gestação de alto risco, a taxa de letalidade hospitalar foi de 158,4/100.000 partos e, no segundo, 132,5/100.000 e as principais causas foram: pré-eclampsia/eclampsia, infecção urinária, infecção puerperal e causas indiretas. Nos hospitais de referência para gestação de baixo risco, as taxas de letalidade hospitalar foram: 76,2/100.000 e 80,0/100.000, e como principais causas: hemorragias, embolias e complicações anestésicas. Em 64 (2005 - 2007) e 71% (2008 - 2010) dos casos, o óbito ocorreu no hospital do internamento inicial. Foram considerados evitáveis 90% dos óbitos no segundo triênio. CONCLUSÕES: Há dificuldades no atendimento das complicações obstétricas em ambos os níveis de atenção de baixa e alta complexidade. A capacitação dos profissionais para o atendimento às emergências obstétricas e o monitoramento do uso dos protocolos em todos os níveis hospitalares deve ser priorizada para a redução das mortes maternas evitáveis.

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