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Revista Brasileira de Ginecologia e Obstetrícia
Hidropisia fetal não imune: experiência de duas décadas num hospital universitário
Alessandra Fritsch2  Ana Lúcia Letti Müller2  Maria Teresa Vieira Sanseverino1  Rejane Gus Kessler1  Patricia Martins Moura Barrios1  Lucas Mohr Patusco1  José Antonio De Azevedo Magalhães1 
[1] ,Hospital de Clínicas de Porto Alegre Centro Obstétrico Porto Alegre RS ,Brasil
关键词: Hidropisia fetal;    Hidropsia fetal;    Hidropsia fetal;    Ultrassonografia pré-natal;    Complicações na gravidez;    Diagnóstico pré-natal;    Feto;    Hydrops fetalis;    Hydrops fetalis;    Hydrops fetalis;    Ultrasonography;    prenatal;    Pregnancy complications;    Prenatal diagnosis;    Fetus;   
DOI  :  10.1590/S0100-72032012000700004
来源: SciELO
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【 摘 要 】

OBJETIVO: Identificar a etiologia da hidropisia fetal não imune em gestantes diagnosticadas e encaminhadas para acompanhamento pré-natal. MÉTODOS: Estudo retrospectivo com análise dos casos de hidropisia fetal não imune que foram acompanhados entre março de 1992 e dezembro de 2011. Os casos tiveram confirmação diagnóstica pela presença de edema de subcutâneo fetal (≥5 mm) com derrame em pelo menos uma cavidade serosa por meio da ultrassonografia obstétrica, e a investigação etiológica foi realizada com pesquisa citogenética (cariótipo), infecciosa (sífilis, parvovírus B19, toxoplasmose, rubéola, citomegalovírus, adenovírus e herpes simples), hematológica e metabólica (erros inatos), além de com ecocardiografia fetal. Foram excluídas as gestações gemelares. A análise estatística foi efetuada pelo teste do χ² para aderência (software R 2.11.1). RESULTADOS: Foram incluídas 116 pacientes com hidropisia fetal não imune, sendo que 91 casos (78,5%) tiveram a etiologia elucidada e 25 casos (21,5%) foram classificados como causa idiopática. A etiologia cromossômica foi a que apresentou maior número de casos, totalizando 26 (22,4%), seguida da etiologia linfática com 15 casos (12,9%, sendo 11 casos de higroma cístico), da etiologia cardiovascular e da infecciosa com 14 casos cada (12,1%). Os demais casos tiveram etiologia torácica em 6,9% (oito casos), síndromes malformativas em 4,3% (cinco casos), tumores extratorácicos em 3,4% (quatro casos), metabólica em 1,7% (dois casos), hematológica, gastrintestinal e geniturinária em 0,9% cada (um caso cada). No período pós-natal, foram seguidos 104 casos por até 40 dias de vida, 12 casos tiveram morte fetal intrauterina. A sobrevida desses 104 recém-nascidos foi de 23,1% (24 sobreviveram). CONCLUSÃO: a etiologia da hidropisia diagnosticada na gestação deve tentar ser esclarecida, uma vez que está associada a um amplo espectro de doenças. É especialmente importante para determinar se uma condição potencialmente tratável está presente e para identificar doenças com risco de recorrência em futuras gestações para aconselhamento pré-concepcional adequado.

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