Revista Brasileira de Ginecologia e Obstetrícia | |
Macroprolactinemia e hiperprolactinemia intermediária: manifestações clínicas e achados radiológicos | |
Ana Carolina Japur De Sá Rosa-e-silva2  Mariani Mendes Madisson1  Marcos Felipe Silva De-sá2  Rosana Maria Reis2  Julio Cesar Rosa-e-silva2  Lucia Alves Silva Lara2  | |
[1] ,Universidade de São Paulo Faculdade de Medicina Departamento de Ginecologia e ObstetríciaRibeirão Preto SP ,Brasil | |
关键词: Hiperprolactinemia; Galactorréia; Prolactina; Hipófise; Adenoma; Hyperprolactinemia; Galactorrhea; Prolactin; Pituitary gland; Adenoma; | |
DOI : 10.1590/S0100-72032012000200009 | |
来源: SciELO | |
【 摘 要 】
OBJETIVOS: Caracterizar as pacientes com valores indeterminados de hiperprolactinemia (teste de PEG para identificação de macroprolactinemias com recuperação entre 30 e 65%) (PRLi) ou macroprolactinemia (PRLm), quanto às características clínicas, como intensidade e variação dos sintomas e presença ou não de tumores no sistema nervoso central. MÉTODOS: Estudo transversal, retrospectivo, de levantamento de prontuários, no qual foram incluídas 24 pacientes com diagnóstico de hiperprolactinemia (PRL>25 ng/dL), em idade reprodutiva, em seguimento em ambulatório de ginecologia endócrina. Foram incluídas 11 pacientes com PRLm e 13 com PRLi. Dos dois grupos (PRLm e PRLi), foram considerados para a análise registros dos dados relativos à idade, à paridade, ao índice de massa corporal, à presença de galactorreia, à infertilidade e ao tumor do sistema nervoso central. Os dados antropométricos foram expressos em média e desvio padrão e, para a comparação entre os grupos quanto à presença de tumor no sistema nervoso central, galactorreia e infertilidade, utilizou-se o teste t de Student. RESULTADOS: A galactorreia foi mais prevalente nas pacientes com PRLi (p=0,01). Setenta por cento das mulheres com PRLi apresentaram microprolactinoma de hipófise, enquanto que este achado foi evidente em 17% das mulheres com PRLm (p=0,04). Dentre as pacientes com PRLm e PRLi, nove não foram investigadas com imagem do sistema nervoso central por apresentarem níveis pouco elevados de prolactina (cinco portadoras de PRLm e quatro de PRLi). Não houve diferença significativa quanto à ocorrência de infertilidade ou de ciclos menstruais irregulares. CONCLUSÕES: Mulheres com hiperprolactinemia intermediária apresentam mais sintomas de galactorreia e maior incidência de tumores do sistema nervoso central do que aquelas com macroprolactinemia.
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