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Revista Brasileira de Ginecologia e Obstetrícia
Consumo de cafeína por grávidas usuárias de uma Unidade Básica de Saúde no município do Rio de Janeiro
Alice Helena De Resende Nóra Pacheco2  Daniele Marano Rocha Araujo2  Elisa Maria De Aquino Lacerda1  Gilberto Kac1 
[1] ,Universidade Federal do Rio de Janeiro Instituto de Nutrição Josué de Castro Programa de Pós-Graduação em NutriçãoRio de Janeiro RJ ,Brasil
关键词: Cafeína;    Gravidez;    Consumo de alimentos;    Menarca;    Preparações farmacêuticas;    Caffeine;    Pregnancy;    Food consumption;    Menarche;    Medicines;   
DOI  :  10.1590/S0100-72032008000500005
来源: SciELO
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【 摘 要 】

OBJETIVO: avaliar o consumo de cafeína em gestantes e sua associação com variáveis demográficas, socioeconômicas, reprodutivas e comportamentais e com o estado nutricional materno. MÉTODOS: trata-se de estudo do tipo transversal, realizado entre 2005 e 2007. A presente análise refere-se ao período entre a oitava e a 13ª semana gestacional, sendo realizada com 255 gestantes entre 18 e 40 anos, usuárias de uma Unidade Básica de Saúde no município do Rio de Janeiro, Rio de Janeiro. A variável "desfecho"foi o consumo de cafeína quantificado por meio de questionário de freqüência alimentar semiquantitativo, previamente validado, o qual continha uma lista de alimentos com 81 itens e oito opções de freqüência de consumo. A ingestão de cafeína foi quantificada a partir do consumo de: chocolate em pó/Nescau®, chocolate em barra ou bombom, refrigerante, café e mate. A análise estatística foi realizada por meio de modelo hierarquizado de regressão linear múltipla. RESULTADOS: a mediana e o consumo médio de cafeína foram, respectivamente, de 97,5 e 121,1 mg (desvio padrão, dp=128,4). Já o consumo elevado da substância (>300 mg/dia) foi observado em 8,3% das gestantes. No modelo multivariado, observou-se que mulheres cuja menarca ocorreu mais cedo (β=-0,15), com maior número de pessoas vivendo na casa (β=0,17) e que não faziam uso de medicamentos (β=-0,24) apresentaram maior tendência ao consumo elevado de cafeína e esta foi estatisticamente significativa (p<0,05). CONCLUSÕES: o consumo de cafeína pela maioria das gestantes foi inferior ao limite de 300 mg/dia preconizado em outros estudos. Observou-se tendência ao consumo elevado de cafeína nas gestantes cuja menarca ocorreu mais cedo, com maior número de pessoas vivendo na casa e que não faziam uso de medicamentos.

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